Os dois réus pela morte de Richard Alexandre Lianho, de 25 anos, em fevereiro de 2017, negaram nesta quinta-feira (12), em depoimento por videoconferência, que seriam integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Os dois estão apreendidos na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Três Lagoas.

A segurança do Fórum da Capital foi reforçada e Rafael da Silva Duarte, de 23 anos, vai ser julgado nesta quinta (12) pelo assassinato de Richard. Os dois jovens, adolescentes à época do crime, negaram que Rafael teria participado da execução.

Um dos rapazes disse, em depoimento, que participou do crime e contou que Rafael apenas guardou as armas e a faca usada na execução, sem que tenha ido até a Cachoeira do Céuzinho junto para cometer o assassinato.

O veículo Volkswagen Golf que pertencia a Rafael teria sido emprestado a um dos garotos que contou em versão ao juiz Carlos Alberto Garcete, ter usado o carro para dar uma volta e depois dar um susto em uma pessoa e que Rafael não sabia de nada.

Os dois negaram ser integrantes da facção criminosa PCC, mas um deles afirmou que o ‘' foi feito em sua casa, no bairro Zé Pereira.

Richard Alexandre foi morto em fevereiro de 2017, e seu corpo encontrado na Cachoeira do Céuzinho. A execução foi gravada e compartilhada nas redes sociais. Nas imagens gravadas do crime, Richard, dá um aviso para quem faz parte da facção rival CV (Comando Vermelho), “ pra todo mundo, todo o CV que está aí, em , Mato Grosso do Sul, na penitenciária aí, na rua, pra sair tudo jogado que o que está acontecendo comigo pode acontecer como você também”.

São 74 segundos de gravação. Com as mãos amarradas, Richard, vestindo uma camisa azul faz a afirmação já citada, e na sequência, os homens que o seguram disparam pelo menos 4 tiros. Eles chutam o corpo caído e um dos homens aparecem cortando os braços com uma faca.

Réus por ‘Tribunal do Crime' no Zé Pereira negam envolvimento com o PCC