Justiça do Trabalho penhora camionete de empresário morto por PRF no trânsito

Após a Justiça determinar a devolução da camionete a mãe do empresário, Adriano Côrrea, morto pelo PRF, Ricardo Soo Moon, no trânsito, no dia 31 de dezembro de 2016, a Justiça do Trabalho solicitou a penhora do veículo. A penhora foi solicitada nesta quinta-feira (8), pela Justiça do Trabalho. Depois de devolver a camionete, no […]

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Após a Justiça determinar a devolução da camionete a mãe do empresário, Adriano Côrrea, morto pelo PRF, Ricardo Soo Moon, no trânsito, no dia 31 de dezembro de 2016, a Justiça do Trabalho solicitou a penhora do veículo.

A penhora foi solicitada nesta quinta-feira (8), pela Justiça do Trabalho. Depois de devolver a camionete, no dia 25 de outubro, a mãe de Adriano o veículo agora será penhora para pagamento de dívidas trabalhistas. A camionete Pajero ainda não tinha sido retirada da Coordenadoria da Polícia Civil.

Foram feitas duas tentativas de reaver a camionete pela família de Adriano. A mãe do empresário havia feito o pedido para conseguir o seguro do carro.

Em outubro deste ano depois de oito meses suspensos, o processo voltou a tramitar na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, e com isso, o julgamento do policial deve ser marcado em breve.

Relembre o caso

O crime ocorreu no dia 31 de dezembro de 2016, por volta das 5h40, na Avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua 26 de Agosto, o acusado matou a tiros o empresário Adriano Correia do Nascimento e fez disparos contra outras duas pessoas, que estavam na caminhonete da vítima.

Ricardo Moon se deslocava para seu trabalho no município de Corumbá conduzindo o veículo Mitsubishi Pajero TR4, enquanto a vítima Adriano dirigia a camionete Toyota Hilux, acompanhada de um adolescente de 17 anos, no banco traseiro, e o padrasto do rapaz, ao lado do motorista.

Adriano fez uma conversão a direita e não teria percebido a proximidade com o veículo do policial quase provocando um acidente. Ricardo abordou as vítimas, descendo de seu veículo já na posse de sua arma de fogo, dizendo que era policial e chamou reforço.

As vítimas chegaram a descer do carro e solicitaram que o acusado mostrasse sua identificação visto que, pela vestimenta que trajava, não era possível saber se ele era Policial Rodoviário Federal. Diante da recusa do acusado, eles retornaram ao carro e Adriano ligou a camionete iniciando manobra para desviar do veículo do acusado que estava impedindo sua passagem.

Quando iniciou o deslocamento, o policial efetuou disparos na direção deles, sendo que após os disparos o veículo das vítimas prosseguiu por alguns metros e chocou-se num poste de iluminação. Após o choque, o passageiro da frente saltou do carro e fraturou membros de seu corpo. O adolescente foi atingido por disparos, mas foi socorrido. Já Adriano foi atingido em regiões vitais e morreu no local.