Investigado por obstrução, preso na Operação Reagente diz que trator quebrou celular

Preso na sexta-feira (30) durante a ‘Operação Reagente’ do Gaeco, o empresário Luiz Antônio Moreira também é suspeito de obstruir investigação. Segundo a polícia, o sócio da empresa Neo Line de produtos hospitalares teria quebrado um celular antes que agentes entrassem na casa dele para cumprir mandado de busca e apreensão. Em depoimento, o investigado […]

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Preso na sexta-feira (30) durante a ‘Operação Reagente’ do Gaeco, o empresário Luiz Antônio Moreira também é suspeito de obstruir investigação. Segundo a polícia, o sócio da empresa Neo Line de produtos hospitalares teria quebrado um celular antes que agentes entrassem na casa dele para cumprir mandado de busca e apreensão. Em depoimento, o investigado disse que um trator teria danificado o aparelho.

De acordo com informações da polícia, na casa de Luiz foram encontrados uma pistola calibre 380 carregado com 12 munições, um carregador vazio, uma carabina calibre 380, munição de calibre 38 e uma luneta. Ele apresentou o registro das armas, no entanto, os documentos estavam vencidos.

Durante as buscas, agentes do Gaeco localizaram um celular Iphone que estava com a tela quebrada. Para a polícia, os danos no celular são elementos da demora do empresário em deixar os agentes entrar na casa, “visando embaraçar investigação de infração penal que o envolva em organização criminosa”.

Na delegacia, Luiz negou que tivesse danificado propositalmente o celular e contou que dias antes, um trator teria passado em cima do aparelho, provocando os estragos. No entanto, para a polícia “simples análise aponta que o dano foi causado por ação humana”.

Ele foi preso em flagrante pela posse ilegal de arma de fogo e por obstrução e deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (3).

Operação Reagente

A Operação Reagente, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) nesta sexta-feira (30), apontou um prejuízo de mais R$ 3 milhões nos últimos anos no Hospital Regional de Campo Grande.

Ao todo, 59 policiais militares, do Batalhão de Choque e Gaeco participaram da ação. A operação é contra os crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e fraude em licitação envolvendo equipamentos médicos do Hospital Regional.

O nome tem relação com um dos materiais adquiridos fraudulentamente pelo Hospital Regional referente a reagentes químicos utilizados na realização de exames laboratoriais.

 

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