Cigarreiros: MP-MS não se opõe a perícia em celular destruído por sargento

O MP (Ministério Público) em despacho nesta quinta-feira (12) não se opôs ao pedido feito pela defesa de Ricardo Campos Figueiredo, de uma perícia ser feita nos celulares que foram quebrados durante a deflagração da Operação Oiketicus, em maio deste ano. A defesa alega que os celulares teriam sido quebrados pela mulher de Ricardo na […]

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O MP (Ministério Público) em despacho nesta quinta-feira (12) não se opôs ao pedido feito pela defesa de Ricardo Campos Figueiredo, de uma perícia ser feita nos celulares que foram quebrados durante a deflagração da Operação Oiketicus, em maio deste ano.

A defesa alega que os celulares teriam sido quebrados pela mulher de Ricardo na madrugada anterior a operação, e por motivos particulares do casal. Com isso, os advogados do sargento, no dia 30 de junho, pediram em despacho a Justiça que seja feita uma perícia técnica nos aparelhos.

A esposa de Ricardo teria prestado depoimento afirmando sendo ela a causadora da quebra dos aparelhos celulares. E para afastar dúvidas foi feito o pedido de perícia por um assistente técnico “na busca da verdade”. “A informação técnica a respeito do tempo é fundamental para averiguar a materialidade do delito, sendo que referida prova é tida como fundamental”, este seria um dos questionamentos feitos na tentativa de provar que o sargento não teria obstruído a Justiça, razão pela qual foi preso no dia 16 de maio.

Quebra de celulares

Segundo os relatos entregues à Justiça, o sargento ‘enganou’ colegas e o membro do MP-MS durante cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão na casa dele, se escondeu em um banheiro e danificou os aparelhos que usava para conversar com chefes, colegas, familiares e amigos.

Ao todo, a Corregedoria da Polícia Militar e o Gaeco cumpriram 66 mandados, sendo 21 de prisão e 45 de busca e apreensão. Entre os alvos estavam oficiais e praças da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, incluindo comandantes de unidades em municípios do interior.

Pedido de liberdade e habeas corpus

Três dias após sua prisão, no dia 19 de maio, o sargento havia conseguido um habeas corpus sendo liberado pela Justiça, mas acabou sendo preso novamente no dia 23 de maio, quando teve revogado o habeas corpus.

E no dia 19 de junho, após o novo pedido de liberdade impetrado pela defesa de Ricardo, o MP (Ministério Público) se manifestou contrário ao pedido de liberdade provisória.

Mais prisões

A Oiketicus teve mais uma fase no dia 13 de junho, quando oito policiais militares, entre eles um tenente da reserva e sete praças, foram presos.

Cinco praças foram presos em cidades do interior do Estado e três na Capital. Todos foram levados para a Corregedoria da PM, onde passaram por procedimentos administrativos e, em seguida, foram levados para o Presídio Militar de Campo Grande. Ao todo 29 policiais militares foram presos durante a deflagração da operação.

 

 

 

 

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