O comissário da Polícia do Paraguai, Teófilo Gimenés, disse na manhã desta terça-feira (13) a uma rádio em Pedro Juan Caballero, que a advogada Laura Casuso foi executada por pistoleiros brasileiros. O crime aconteceu na noite desta segunda-feira (12).
Segundo o comissário, os pistoleiros estavam entre três a quatro pessoas na camionete, de cor preta, usada no assassinato. A advogada foi morta com mais de 14 tiros quando saia de uma loja maçônica para atender o celular.
De acordo com o site ABC Color, Laura não estava usando colete à prova de balas. Um dos pistoleiros desce do carro e faz vários disparos contra a advogada que cai na calçada. Ela chegou a ser socorrida, passou por cirurgia, mas não resistiu e morreu. Laura chegou ao hospital com várias perfurações no abdômen, tórax, pescoço e membros superiores, causando lesões vasculares e múltiplas fraturas.
O comissário afirmou nesta manhã de terça (13), que o carro em que os pistoleiros estavam teria sido roubado no Brasil, e a polícia brasileira já havia emitido vários alertas. O crime aconteceu a 400 metros da linha internacional.
Jarvis Pavão e Marcelo Piloto
O processo de extradição foi acelerado depois de a polícia paraguaia frustrar dois planos de resgate do brasileiro, que está preso em Assunção.