Atleta foi cruelmente morta 52 dias depois da musicista Mayara Amaral
A Polícia Civil já solicitou a prisão do suspeito de assassinar a jogadora de handebol Mayara Fontoura de 18 anos na noite desta sexta-feira (15), em Campo Grande, e equipes da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) realizam buscas. O velório da vítima deve ter início às 17h30, na Pax São João Batista. A atleta foi cruelmente assassinada 52 dias depois da musicista Mayara Amaral, de 27 anos.
Investigação é coordenada pela delegada Maira Pacheco Machado e equipes realizam diligências em busca do suspeito, que já é considerado foragido. Amigos e familiares indicam o ex-marido da jovem como principal suspeito do assassinato.
O suspeito, que já cumpriu pena por tentativa de homicídio, teria invadido a casa da jovem para matá-la, nesta madrugada. O crime foi registrado na Deam, mas ainda não há informações sobre a tipificação usada.
Tudo indica que o suspeito será indiciado por feminicídio, quando o assassinato da mulher ocorre simplesmente pela condição do gênero, motivado na maioria das vezes por ódio ou sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres.
Crime
O suspeito teria invadido a casa da jovem para matá-la, nesta madrugada. Há suspeita de que o crime se trata de feminicídio devido ao histórico de ameaças que a jovem sofria do ex.
Crime será investigado pela Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher).
Outro caso
A musicista Mayara Amaral 27 anos foi encontrada morta, na noite do dia 25 de junho, por peões de fazendas da região do Inferninho. Fogo jogado ao redor do corpo queimou parcialmente a vítima e se alastrou pelas margens da estrada mobilizando moradores da região e o Corpo de Bombeiros.
Assim que amigos descobriram que o corpo encontrado era o de Mayara, depoimentos à Polícia Civil ajudaram na prisão, em princípio, de um trio suspeito do assassinato.
Após prisão de três suspeitos, a história sofreu uma reviravolta e o baterista Luís Alberto Bastos Barbosa de 29 anos, confessou ter agido sozinho. Um homem de 31 anos chegou a ser preso e indiciado pela Polícia Civil por tráfico de drogas, mas a Justiça arquivou a acusação. Já Anderson Sanches Pereira, 31 anos, responde em liberdade pelo crime de receptação. O pedreiro teria ficado com os pertences roubados de Mayara no dia do crime.
A justiça aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra o músico, baterista, Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, por latrocínio (roubo seguido de morte) duplamente qualificado, motivado por motivo torpe e uma prerrogativa da Lei Maria da Penha – já que eles mantinham um relacionamento.