Este é a última audiência do caso

Começou a última audiência do caso que envolve o trio acusado de matar o ex-vereador Cristovão Silveira e a esposa Fátima Silveira, em julho deste ano na chácara do casal. Foram intimados dois policiais, e um militar do Batalhão de Choque já está sendo ouvido pelo juiz Wilson Leite Correa, da 4ª Vara Criminal de .

Na última audiência, o advogado assistente de acusação, Fabio Trad Filho, afirmou que ficou comprovado que Silveira e a esposa sempre trataram bem o caseiro acusado pelo crime. Para o advogado, o casal foi punido “por ódio e desejo materialista” dos acusados.

Além das testemunhas de acusação, devem ser ouvidos o caseiro Rivelino Mangelo de 45 anos, e os filhos dele Rogério Nunes Mangelo, de 19 anos, e Alberto Rivelino Nunes Mangelo.

A prisão preventiva de Alberto foi revogada no dia 29 de agosto. O jovem foi indiciado por receptação e favorecimento pessoal e deve responder em liberdade.

O caso

Cristovão Silveira e a esposa Fátima Silveira foram assassinados no dia 18 de julho, quando chegaram a chácara por volta das 15 horas. Cristóvão teria sido atraído até o galpão e no local foi cercado pelos três suspeitos.

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Ao ver que o marido estava sendo atacado pelo trio, Fátima tentou ajuda-lo com um cabo de vassoura, mas caiu no chão e foi atacada com dois golpes de facão por Rivelino. O caseiro negou que tenha tinha tido relação sexual com Fátima e disse que tirou as roupas dela e passou as mãos em suas partes íntimas.

Após as mortes, o caseiro, foi preso quando recebia alta do hospital Santa Casa, após ser atendido por causa de um corte profundo no pé. Ele foi socorrido depois que a dona de um bar, que fica a 800 metros da chácara, acionou o socorro. Segundo ela, Rivelino chegou a dizer que sete homens invadiram o local para roubar. Mas, após ser levado para depoimento acabou confessando a autoria dos assassinatos.

Assim que mataram o casal, Rogério e Diogo fugiram com a caminhonete até Anastácio e, então, até uma chácara localizada a 30 km de Aquidauana, onde estava Alberto Rivelino, 21 anos, também filho do caseiro e que teria ficado com uma TV roubada do casal.

Alberto confessou à polícia, que o primo e o irmão chegaram ao local na caminhonete roubada com as roupas ensanguentadas e teriam queimado as peças. Diogo então seguiu com um outro comparsa, já que o mesmo não sabia dirigir, para a Bolívia. Ele acabou morto em uma troca de tiros com a polícia durante sua fuga, no município a 444 quilômetros de Campo Grande