Os abusos aconteciam em troca de dinheiro

Três garotos, de 12 anos, seriam vítimas de abuso sexual de um morador de um residencial de Campo Grande, conforme a Polícia Civil. Uma das vítimas cita outros dois amigos na ocorrência registrada na Depca (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), na última segunda-feira (16). Uma das mães relatou ao Jornal Midiamax que uma primeira denúncia teria sido feita ao disque 100, na segunda-feira (9).

Laudos foram feitos e o delegado Paulo Sérgio Lauretto deve analisar os resultados ainda nesta quinta-feira (19). De acordo com Lauretto, a mãe de uma das vítimas, que foi citada pelo garoto de 12 anos em áudio, ainda não teria comparecido à delegacia.

As denúncias de abuso vieram à tona depois que moradores desconfiaram da atitude de um morador – flagrado entregando dinheiro a uma das vítimas – e decidiram perguntar o motivo.  Em áudio, gravado pelos próprios vizinhos, um menino, de apenas 12 anos, revela que era abusado em troca de dinheiro, há aproximadamente um ano.

Três garotos já denunciaram abuso sexual em condomínio de Campo Grande

Jornal Midiamax 

Após o registro, o menino foi encaminhado para a realização de um exame de corpo de delito para a constatação do crime de abuso sexual. O resultado do exame, de acordo com a mãe, saiu nesta segunda-feira , 16 de outubro, confirmando o estupro. No mesmo dia, a criança teria sido ouvida na unidade especializada em proteção à criança por psicólogas, por cerca de três horas. Nesta quarta-feira, 18 de outubro, o menino passou por exames que podem comprovar a existência de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Ameaças

Segundo a mãe da vítima citada no áudio, nesta terça-feira, 17 de outubro, o suspeito foi até sua casa e, em legítima defesa, precisou agredir o homem. A Polícia Militar foi acionada, mas o suspeito não foi levado preso. Depois da visita do suspeito, a mulher conta que outras pessoas foram até sua casa para fazer ameaças. Por medo, mãe e filho decidiram fugir do residencial e clamam por Justiça. “Estou escondida, por medo, meu filho não está indo a escola. Quero Justiça, pois muitas mães ainda nem sabem”, disse.