Operação contou com Polícia Militar, Civil e  

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) deflagrou na madrugada de hoje, 25 de abril, ‘força-tarefa’ para cumprir 14 mandados de busca e apreensão na aldeia Tey’iKue, em – a 273 quilômetros de Campo Grande. No local foram encontradas duas armas de brinquedo (Simulacros), munição usada e um coldre vazio (estojo para arma).

A operação teve início por volta das 4 horas e vistoriou os barracos construídos na Novilho, uma das propriedades ocupadas por índios da etnia guarani-kaiowá em junho do ano passado, onde o Guarani-Kaiowá e agente de saúde indígena Clodiode Rodrigues Souza, 26 anos, morreu durante conflito com fazendeiros.

A ação reuniu agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Operação de Fronteiras, Corpo de Bombeiros, helicóptero e Exército. O comandante da operação e chefe da Sejusp, o Coronel AryCarlos Barbosa disse que a ação foi organizada há 30 dias, após denúncias de que os indígenas estavam abastecidos com armamento e arquitetando um conflito contra fazendeiros.

De acordo com Barbosa, a busca foi referente aos “materiais furtados e que foram saqueados” pelos índios durante a ocupação de fazendas da região de 2016. Ele informou a ação ocorreu de forma “pacífica” e que não houve presos, pois nenhum dos objetos foram encontrados sob a posse de um índio.  

Durante o conflito, pelo menos seis indígenas foram hospitalizados com ferimentos de arma de fogo, inclusive uma criança de 12 anos. De acordo com relatos obtidos com entidades indigenistas à época, os fazendeiros se aproximaram com caminhonetes, motocicletas e um trator e atiraram. Fugindo dos tiros, os indígenas correram para dentro da reserva e áreas próximas.