Com orientação de Sindicato, alimentos foram barrados na entrada

​O Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, Máxima de Campo Grande, por orientação do (Sinsap Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária) suspendeu a entrada de alimentos na unidade na manhã deste sábado (16). A medida foi tomada depois de o diretor Paulo da Silva Godoy sofrer uma ameaça, supostamente do PCC (Primeiro Comando da Capital). As visitas ocorrem normalmente, mas agentes de folga foram convocados para reforçar segurança e evitar qualquer tipo de tumulto.

Ao Jornal Midiamax, o presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária) afirmou que os servidores de folga foram convocados para estarem no presídio a partir das 9h. A medida tem objetivo de oferecer reforço aos agentes que estão em serviço.

A solicitação foi feita devido as medidas de segurança adotadas por tempo indeterminado no presídio, entre elas o não recebimento de alimentos, o que mesmo sendo um benefício não previsto em lei ocorria aos fins de semana.

“Hoje será um dia atípico na máxima, os alimentos começavam a ser recebido a partir das 9h, e a categoria acredita que a recusa do desses produtos pode causar um tipo de revolta, por isso convocamos os demais servidores nesse momento”, esclarece o presidente do Sinsap, André Luiz Santiago.

Ameaça

Paulo da Silva Godoy, diretor da Máxima, foi ameaçado na noite da última quinta-feira (14) com um recado deixado na calçada de sua residência, em Campo Grande, supostamente por membros de uma facção criminosa. 

Risco: agentes de folga são convocados para reforçar segurança na Máxima

Os dizeres, “Paulo PCC cuidado” foram deixados em frente à casa do diretor, e a mensagem foi encontrada por ele por volta das 22h de ontem. Neste sábado (16), houve uma reunião com os servidores.

Segundo o presidente do Sinsap, os servidores terão todo o apoio do sindicato e se estuda a proposta de suspender as visita.

(Matéria editada às 17h para correção de informações)