Primos disseram para família que sangue de rapaz morto em carro era de grávida
Afirmaram que ela teve o bebê no veículo
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Afirmaram que ela teve o bebê no veículo
Após matarem Everton Carvalho da Cruz, de 28 anos, os primos Julio César Firmo Pimentel, o ‘Gordinho’, de 18 anos, e o adolescente 16 anos, mentiram para a família dizendo que o sangue no carro era de uma grávida. Eles confessaram o homicídio, cometido no dia 16 e descoberto só no dia 21, após serem localizados pela polícia.
Segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, que esteve à frente do caso, os primos foram os responsáveis por esfaquearem Everton já dentro do Chevette. Gabriel Firmo Pimentel, de 20 anos, irmão de Julio Cesar e dono do carro, também participou do crime e foi preso.
Na quinta-feira (16), há uma semana, os três familiares se desentenderam com Everton por causa de um aparelho de som e entraram em luta corporal com ele no calçadão do Bairro Morada Verde, agredindo o rapaz com um soco inglês. Desacordado, Everton foi colocado no banco de trás do Chevette, tentou reagir e foi esfaqueado pelo adolescente e por Julio César.
O rapaz acabou morrendo dentro do carro e teve o corpo deixado em um terreno baldio no Jardim Columbia. Após o crime, os jovens foram para a casa do adolescente, onde mentiram para a família dizendo que tinham socorrido uma grávida em trabalho de parto e que ela acabou tendo o bebê dentro do veículo, antes de chegar ao hospital.
Eles tiraram o banco do carro e lavaram, na tentativa de omitir o crime. Após a descoberta do homicídio, a polícia conseguiu chegar aos autores por testemunhas, que relataram as agressões no Morada Verde. O adolescente apreendido tem passagens por tráfico, assalto, receptação e lesão corporal, e já está na Unei (Unidade Educacional de Internacão).
Gabriel tem passagens por tráfico, furto, receptação e lesão corporal e Julio César tem passagens por estupro, cometido quando adolescente, roubo e receptação. Eles responderão por homicídio, ocultação de cadáver, associação criminosa e corrupção de menor.
Desaparecimento
A família de Everton notou o desaparecimento do rapaz e começou a divulgar o fato pelas redes sociais. Cinco dias depois de ter sido visto pela última vez, o corpo dele foi encontrado no terreno baldio, no Jardim Columbia. A camiseta do Corinthians, igual a que a vítima usava no dia em que sumiu, foi peça chave na identificação.
Os familiares também reconheceram características físicas do rapaz por meio de fotos do corpo feitas pelo Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
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