PM preso suspeito de cobrar propina de cigarreiros escondia armas e cocaína
Celulares foram apreendidos nas casas dos outros investigados
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Celulares foram apreendidos nas casas dos outros investigados
A Corregedora da Polícia Militar, em cumprimento a mandado de busca e apreensão, apreendeu os celulares e vários materiais nas casas dos servidores presos por suspeita de cobrarem propina de R$ 150 mil de contrabandistas de cigarros.
Ao todo, sete policiais são investigados por participação no esquema que veio à tona com uma denúncia e a prisão dos envolvidos no dia 2 deste mês. Nas residências da maioria dos investigados foram apreendidos os aparelhos celulares pessoais e recolhidas as pistolas e munições utilizadas pela corporação. O que chama a atenção, são os objetos encontrados na casa de um dos presos, que é 3° sargento da Polícia Militar. Ele inclusive, já havia respondido por abuso de autoridade e tortura.
Na casa do militar, em um bairro da região sul de Campo Grande, foram apreendidos: uma espingarda de pressão, um revólver calibre 38, um invólucro com quatro porções de cocaína, uma sacola com vários cartuchos de munição deflagrados de diversos calibres, munições intactas de vários calibres e carregadores de pistola.
Também foram apreendidos três aparelhos de rádio comunicação, giroflex, sete aparelhos celulares, HD, pen drive, câmera fotográfica, cartão de memória, máquina de cartão de crédito. A pistola utilizada pela corporação e os carregadores foram recolhidos.
Propina de cigarreiros
Uma denúncia levou à prisão de dois policiais militares na madrugada do dia 2 de dezembro, em Campo Grande, pela suspeita da cobrança de R$ 150 mil para a liberação de um caminhão com carga de cigarros contrabandeados do Paraguai.
Em seguida, em investigações mais cinco militares foram presos suspeitos de envolvimento no esquema.
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