Pai que filmou estupro de menina devolvida pela Justiça nem foi citado

Réu desde fevereiro, ele nem foi citado ainda

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Réu desde fevereiro, ele nem foi citado ainda

Preso desde sábado (27), o homem suspeito de estuprar a filha de 14 anos, ainda não foi comunicado oficialmente pela Justiça que é réu, desde fevereiro, por um crime cometido, contra a filha, em 2016. Ele foi preso porque voltou a cometer violência contra a adolescente depois que, mesmo com a denúncia anterior já comprovada, a Justiça devolveu a menina para ele, e tirou do convívio com a mãe.

Uma falha de comunicação entre as entidades que, por lei, devem proteger crianças e adolescentes de violências do tipo, seria o motivo de a menina ter sido obrigada a viver com o pai, mesmo tendo denunciado a violência. .

Pelo que o Jornal Midiamax apurou, a 1ª Vara da Infância, Juventude e do Idoso, a cargo da juíza Katy Braun, que tem o poder de retirar crianças do convívio com pais e mães violentos, não sabia que o pai já era denunciado por violência anterior, cujo processo corre na 7ª Vara Criminal, especializada em crimes envolvendo crianças e adolescentes.

Pai que filmou estupro de menina devolvida pela Justiça nem foi citadoApesar de a denúncia ter sido acatada pelo juiz Marcelo Ivo em fevereiro, não houve citação do réu ainda. Só depois disso é que o processo vai para as fases de ouvir as testemunhas de acusação e defesa, interrogatório e posterior sentença.

O caso

Um histórico de abusos e de desagregação familiar envolve a história da menina.Foram três boletins de ocorrência desde 2015, um por maus-tratos, o outro por estupro,em 2016, e neste mês de maio um novo, também por estupro, com provas em vídeo, o que levou a prisão do pai.

A saga da garota envolve até uma fuga de um abrigo e o desaparecimento por 9 meses,. Nesse período, não se teve notícias dela. Agora, diante da prisão do pai, a garota voltou para um abrigo.

Uma medida protetiva impede que o pai se aproxime dela. A mãe está passando por tratamento e, caso tenha condições, a guarda será dada a ela. Como determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), tudo corre em sigilo.

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