Outras 3 lojas da rede também foram notificadas, porém antes da operação

Operação da Energisa e Polícia Civil deflagrada nesta segunda-feira (16) contra o furto de energia elétrica em bares e restaurantes de já flagrou três lojas da Subway com irregularidades, em apenas dois dias. Ontem, um estabelecimento localizado na Rua Capibaribe apresentou irregularidades e nesta terça-feira (17) equipes da Energisa encontraram problemas nas lojas das Avenidas Senador Filinto Muller e Costa e Silva, ambas do mesmo dono.

Outras três lojas da rede apresentaram irregularidades, mas as fiscalizações ocorreram antes desta operação.

Em princípio, a situação destas três lanchonetes será registrada em boletim de ocorrência e a Perícia da Polícia Civil deve analisar o tempo de duração do furto e qual o prejuízo para a empresa. Após comprovação, um processo administrativo será aberto para que a cobrança retroativa da energia furtada seja iniciada.

No caso do estabelecimento da Costa e Silva, os proprietários adulteraram os lacres do medidores e a engrenagem do registro que faz a leitura do consumo.

Um supervisor técnico da Energisa, que preferiu não se identificar, explicou que nesta unidade o medidor registrava apenas 20% do consumo real. “A média do local costuma chegar ao consumo é de 110 kwats mês, mas só estaria sendo registrado 2. É como se a engrenagem tivesse dez dentes e eles tirassem oito”, disse.

Operação contra 'gato' flagra irregularidades em três lojas da Subway

Os medidores de todos os locais serão trocados e o fornecimento de energia não será interrompido. Sessenta funcionários divididos em equipes fiscalizam comércios da Capital. Até agora seis lojas já foram fiscalizadas.

O dono das lojas das Avenidas Senador Filinto Muler e Costa e Silva está viajando, conforme informações de funcionários, mas já foi avisado sobre a notificação e preferiu não comentar.

Curiosidade

Há cerca de um mês, antes do início da Operação, uma loja da mesma rede localizada na Rua da Divisão foi flagrada furtando energia elétrica e despertou a atenção de funcionários.

Em coletiva, o delegado Jairo Mendes da 5ª Delegacia de Polícia Civil informou que a pena para o crime de furto de energia é de dois a quatro anos e o prazo do laudo é de 90 dias. Os gerentes da loja foram intimados a depor. 

(Matéria editada às 18h para inclusão de informação)