Suspeita é de que tenha se afogado com achocolatado

No início da noite de quinta-feira (9), às 19 horas, uma menina de dois anos, identificada como Luiza Oliveira Custódio Martins, morreu no Hospital São Lucas, depois de dar entrada com febre e muito líquido nos pulmões. Ela passou mal durante a tarde, quando estava na escola, e a suspeita é de engasgamento.

Conforme as informações da polícia, a mãe da menina, de 22 anos, foi até a delegacia para informar sobre o caso. Segundo relato da mulher, a menina foi deixada durante a manhã na escola, que fica localizada na Avenida Júlio de Castilho.

Já por volta das 14h30, funcionárias do colégio entraram em contato com o pai da menina, informando que ela teve febre e foi medicada com paracetamol. Às 15 horas ele buscou a filha no colégio e a levou ao Hospital São Lucas, sendo que a criança estava bastante ofegante.

De acordo com a polícia, no hospital foi feito procedimento de aspiração das vias aéreas superiores. O líquido retirado tinha vestígios de sangue e também algo semelhante a achocolatado. A suspeita é que a menina possa ter engasgado com o achocolatado.

Depois do procedimento, os médicos que atenderam a menina pediram sua transferência para uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Infantil. Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) do momento em que o e-mail solicitando a vaga foi enviado para a central de regulação, até a confirmação de uma vaga zero para a menina, levaram duas horas.

A solicitação foi enviada para a Santa Casa, Hospital Universitário e também ao Hospital Regional e, de acordo com a Sesau, todos os leitos estavam ocupados. Ainda conforme a secretária, a vaga zero foi à segunda alternativa para o caso, já que nenhum dos hospitais da Capital possuía vaga na UTI infantil.

Assim que a regulação da Sesau conseguiu a vaga para a menina, foram informados que ela já havia morrido. “Todos os protocolos de solicitação foram respeitados, mas infelizmente, mesmo com a celeridade dada ao caso, não foi possível a remoção”, escreveu a secretaria em nota.

O caso é tratado como morte a esclarecer e a causa da morte ainda será investigada. (Matéria alterada às 17h18 para acréscimo de informações)