Caso ocorreu em 2015

Os ex-guardas municipais Emerson Pecorari da Silva, Éder Henrique de Souza e Fábio Augusto da Silva Souza, que teriam comprado bebida alcoólica em outubro do ano passado e participado do assassinato de Felipe Cardoso da Silva, de 23 anos, entraram com ação conjunta para serem renomeados na Guarda Municipal.

Eles foram exonerados no dia 20 de julho do ano passado por ‘incontinência pública e conduta escandalosa’, contudo conseguiram voltar em 27 de dezembro de 2016, já que o trio pediu reconsideração da decisão em via administrativa. Mas em 17 de janeiro de 2017 o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) anulou o decreto que havia tornado as demissões sem efeito.

Segundo a defesa dos três, há perigo de dano irreparável, pois eles estão sem salário e têm parcelas de natureza alimentar a quitar, “o que vulnerabiliza socialmente os impetrantes, que se veem desempregados e a sorte de toda condição de miséria, malferindo assim o postulado da dignidade da pessoa humana”.

Com esse mesmo argumento, pedem gratuidade às custas processuais. Explicam que estão desempregados e auxiliados por advogado do SINDGM-CG (Sindicato do Guardas Municipais de Campo Grande).

Assassinato

No dia 1º de outubro de 2015 Fábio, que é apelidado de Caveirinha, passou na Base da GCM (Guarda Civil Municipal), localizada na Avenida Ernesto Geisel, e chamou um colega de trabalho para ir com ele até o bar comprar bebidas para a comemoração de seu aniversário.

No local, os suspeitos encontraram um homem com quem Fábio tinha uma desavença. O guarda entrou no estabelecimento comercial e começou uma briga generalizada.

Após a confusão, Fábio voltou para a Base da GCM e convenceu Emerson, que estava de serviço, a ir ao bar para ‘dar um susto nas pessoas’. Ele estava com uma pistola e emprestou a arma para Fábio.

O autor chegou ao bar e atirou em Felipe, que não tinha nada a ver com a confusão. Emerson voltou para a base da guarda, onde foi preso e Fábio fugiu.

(Foto Arquivo Midiamax)