​Garota de 11 anos foge de casa e coloca o ex-padrasto na cadeia por estupro

Sozinha, procurou ajuda na Delegacia da Mulher

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Sozinha, procurou ajuda na Delegacia da Mulher

Um homem de 28 anos foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária, suspeito de estupro de uma menina de 11 anos, que à época do crime era sua enteada. A prisão foi realizada por policiais civis da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três lagoas, a 338 km de Campo Grande, em conjunto com a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Presidente Venceslau – São Paulo.

Conforme a Polícia Civil, a vítima de 11 anos fugiu de casa e foi sozinha até a delegacia de polícia para denunciar ter sofrido abusos do padrasto. A vítima foi levada à DAM, onde confirmou a versão.

Assim que soube da denúncia, o suspeito fugiu de Três Lagoas e o delegado responsável pelo caso, Thiago José Passos da Silva, solicitou à Justiça a prisão temporária do suspeito, que foi deferida pela 3.ª Vara Criminal de Três Lagoas.

Em um trabalho de inteligência entre as Polícias Civis de Mato Grosso do Sul e São Paulo, o suspeito foi localizado e preso na cidade de Presidente Venceslau, onde residem alguns de seus familiares.

O suspeito foi escoltado à Três Lagoas e negou o crime durante interrogatório. Ele permanecerá preso até o fim do inquérito e poderá ter a prisão preventiva decretada.

Com várias passagens em MS e até prisão em flagrante, por violência doméstica,  no mês de fevereiro, o suspeito também já cumpriu pena em São Paulo por crimes de tráfico de drogas e roubo, passando por um período no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), por ter liderado um motim da penitenciária de Caiuá-SP.

Durante prisão em flagrante em fevereiro, a vítima de 11 anos também fugiu de casa para pedir socorro, enquanto a mãe era agredida.

Se condenado, poderá ficar preso de 8 a 15 anos por cada crime, tendo em vista, a suspeita de que possa ter vitimado outra criança.

A Polícia Civil solicita que as vítimas ou quem tenha informações sobre estes tipos de denuncie, inclusive, de forma anônima pelo telefone 3521 9056. 

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