Corpo encontrado é de musicista que desapareceu após brigar com namorado
Formada na UFMS, violonista integrava quarteto de mulheres
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Formada na UFMS, violonista integrava quarteto de mulheres
O corpo encontrado nesta terça-feira (25) por peões de fazenda parcialmente queimado às margens de uma estrada que dá acesso ao Inferninho, em Campo Grande, é da musicista Mayara Amaral, de 27 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 24, após brigar com o namorado, que seria tatuador, e teria sido ameaçada de morte por ele.
Violinista, Mayara se formou no curso de música da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e integrou o quarteto Pétalas de Pixe, formado apenas por mulheres com produção de pop-rock regional. No mestrado em Música da UFG (Universidade Federal de Goiás), ela pesquisou o trabalho de compositoras brasileiras para violão da década de 1970.
A mãe contou que não conseguia contato com a jovem e que, ao procurar por uma amiga de Mayara, foi informada que a jovem tinha desaparecido no dia 24, após brigar com o namorado que a teria ameaçado de morte.
Desde então não conseguiu contato com a filha. Já ontem (terça) mandou mensagens para o celular dela perguntando onde ela estava e recebeu como resposta que estava na casa do ex-namorado, que a estava perseguindo e ameaçando de morte. Após isso, a mulher procurou a delegacia de polícia e não conseguiu mais contato com a filha, já que o celular estava desligado.
O corpo da jovem foi encontrado na noite desta terça-feira (25) por peões de fazenda na estrada que dá acesso ao Inferninho, região noroeste de Campo Grande. O cadáver estava em chamas, e o fogo se espalhou pela vegetação, causando incêndio que durou até por volta das 21 horas, mas foi controlado pelos trabalhadores.
De acordo com informações da polícia, o fogo não teria sido colocado no corpo para encobrir provas, mas teria sido colocado na vegetação e acabou se espalhando e alcançando o corpo da jovem. Peões, no entanto, relataram que o fogo teria começado exatamente onde o corpo foi abandonado.
O corpo estava só de calcinha com o crânio perfurado por possíveis pancadas na cabeça, o que teria levado a morte. Fazendeiros que passavam pela região disseram aos militares, que por volta das 16h, já havia fogo na região. Uma das testemunhas viu que, por volta das 17h20, o fogo se alastrou e sem sinal de telefonia no local, precisou seguir rumo a área central para conseguir acionar para a PM e Corpo de Bombeiros.
Moradores da região disseram que não notaram nenhuma movimentação estranha antes de a vítima ser encontrada. A polícia investiga o caso e até o momento não há informações da autoria do crime. (Colaborou Evelin Cáceres)
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