Agressão a estagiário por pai de aluna motiva criação de comissão em escola

Pai afirma que menina de 14 anos foi abusada pelo estagiário

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Pai afirma que menina de 14 anos foi abusada pelo estagiário

O suposto caso de estupro que acabou em agressão física e ameaça de morte contra um estagiário dentro de uma sala de aula, no início da manha de hoje, em uma escola do bairro Jardim João Paulo II, em Dourados, envolve uma adolescente de 14 anos. A escola criou uma comissão para investigar os fatos.

A diretora da escola, professora Marilda Cabreira Leão Luiz, informou que comunicou o fato à Secretaria Municipal de Educação e chamou a presença da Guarda Municipal para proteger o patrimônio público e a integridade de professores e alunos, já que temia pela volta do pai da aluna.

A diretora afirmou que uma comissão já está apurando os fatos, uma vez que considera muito grave a agressão e a invasão da escola.
“Vamos ajudar a polícia a apurar os fatos. Não queremos que injustiças sejam praticadas”, disse a diretora lamentando o ocorrido.

Marilda afirmou que estava marcada para as 13h30 de hoje uma reunião da direção e coordenação pedagógica da escola com o pai da aluna, mas até as 14h o pai da aluna não havia comparecido.

O caso

Por volta das 07h10, o pai da menina de 14 anos entrou na escola foi direto para uma sala de aula onde estava o estudante do curso de Letras da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), de 22 anos. O jovem, depois de ser agredido, compareceu à Delegacia de Polícia onde denunciou Nilo Bezerra, que supostamente é um policial, por agressão, calúnia e ameaça de morte. Na delegacia, o estagiário afirmou que estava na sala de aula quando o pai de uma aluna da escola chegou e passou a agredi-lo fisicamente com socos.

O estagiário afirmou que o pai da aluna, aos gritos, disse que ele havia se metido com a pessoa errada e que iria lhe “pegar” por ter estuprado a filha de 14 anos de idade. O estagiário disse na polícia que o agressor prometeu matá-lo na segunda-feira se voltasse à escola onde estagia.

Antes da agressão, no dia anterior, o pai havia registrado na Delegacia de Atendimento a Mulher (DAM) uma acusação de estupro. Na DAM, o pai da aluna teria afirmado com o estagiário teria molestado sexualmente a adolescente.

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