Levariam veículos roubados ao Paraguai
Após mais de 12 horas de trabalho policial, cinco homens foram presos na região de Ribas do Rio Pardo, a 97 quilômetros de Campo Grande, na terça-feira (26). Eles estavam com carros que levariam até o Paraguai e usavam rádios comunicadores ‘escondidos’ nos carros para se comunicarem e alertarem sobre policiais na estrada.
Equipes do Batalhão de Choque foram acionadas após um Corolla e um Cruze branco, com placas aparentes de Campo Grande (MS) furarem o bloqueio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Água Clara por volta das 3 horas. Os militares foram até a BR-262, na saída da Capital, com uma equipe do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar) e montaram uma barreira.
Os suspeitos acabaram evitando chegar até a Capital, após serem informados pelo ocupante do Gol, branco, placas PXW-0082 de Uberlândia (MG), sobre o bloqueio. Para comunicação, os envolvidos usavam um rádio comunicador, ‘escondido’ no rádio comum do veículo. Os policiais identificaram que o Cruze e o Corolla entraram em Ribas do Rio Pardo e foram até o município.
Já por volta das 11 horas os veículos foram encontrados na frente de um hotel, onde foram encontrados Matheus Alves de Jesus, de 21 anos, e Júlio Cesas Santos Freire, de 26 anos. Eles foram presos em flagrante com os carros, que ostentavam placas falsas, sendo as originais de Minas Gerais e Goiás. Foi constatado ainda que os carros eram roubados.
Por volta das 15 horas, o Gol branco, ocupado por Valdenir Cassemiro da Silva, de 28 anos, Rafael Reis da Silva e Flávio Henrique Gomes da Silva, de 27 anos, saiu e Campo Grande e foi até Ribas do Rio Pardo. Os militares deram ordem de parada ao carro, mas os suspeitos fugiram e Rafael e Valdenir desceram do carro e foram até uma propriedade rural a pé.
Os dois ainda ficaram feridos após passarem pela cerca da fazenda e caíram. A dupla ainda entrou em luta corporal com os policiais, mas acabou presa. Em entrevista, os cinco presos revelaram que o Cruze e o Corolla foram roubados em Uberlândia e seriam levados até o Paraguai, sendo que cada envolvido receberia R$ 1 mil.
Todos foram levados para a delegacia de Ribas do Rio Pardo e presos por associação criminosa, entre outros crimes.
