Crime segue em investigação

Há exatamente um mês, na madrugada do dia 18 de abril, agência do Banco do Brasil em , cidade a 351 quilômetros de Campo Grande, foi alvo de assaltantes fortemente armados. O crime ainda segue em investigação e os bandidos, que seriam mais de 10, não foram presos.

Conforme o titular da Delegacia de Polícia Civil de Sonora, delegado Francis Flávio, equipes trabalham em outros estados, onde supostamente os autores do crime estariam. No dia 3 deste mês, um rapaz chegou a ser preso no Mato Grosso, suspeito de envolvimento no crime. Segundo a polícia, ele teve apenas envolvimento indireto no crime que deu prejuízo de pelo menos de R$ 1 milhão ao banco.

Ainda de acordo com a polícia, o juiz de Sonora deu competência para a Vara de Crime Organizado em Campo Grande, para onde o inquérito foi encaminhado. Outras forças policiais também atuam nas investigações, mas até o momento não há informação de que algum autor do crime tenha sido preso. Um dia após o crime, os carros usados na fuga dos assaltantes foram apreendidos.

‘Cangaceiros'

O assalto ocorreu na madrugada durou de 40 a 50 minutos. O grupo, de aproximadamente 10 pessoas, se dividiu para cometer o crime e ‘fechou' a cidade.

Parte do bando foi para frente da sede da Polícia Civil, que fica ao lado da unidade da Polícia Militar e passou a tirar contra as viaturas estacionadas no local, evitando que os policiais conseguissem reagir.

Os bandidos também foram até a Prefeitura Municipal e a casa de quatro policiais, onde efetuaram vários disparos para intimidar os moradores. Segundo informações preliminares, foram usadas submetralhadoras e fuzis na ação.

Enquanto isso, os outros integrantes da quadrilha seguiram para a agência, onde usaram dinamite para explodir os caixas eletrônicos e dos dois cofres da agência. Os bandidos chegaram a obrigar um homem de aproximadamente 40 anos, que passava pelo local, a ajudá-los na hora de carregar os malotes. Ao todo, foram levados mais de R$ 1 milhão.

Na terça-feira (19), policiais encontraram dois veículos usados pela quadrilha. O Onix e a picape Strada estavam abandonadas em um canavial, a 12 quilômetros do município. Dentro dos carros foram encontrados munições e dinheiro deteriorado, possivelmente por conta das explosões.