Vítima procurou a polícia

Na madrugada de quarta-feira (24), de meia-noite até aproximadamente 5 horas, mulher de 33 anos foi agredida e ameaçada pelo marido, de 35 anos, com quem mantém relacionamento desde julho de 2015. O fato ocorreu em , cidade a 158 quilômetros de Campo Grande, e a vítima procurou a polícia por volta das 20 horas, para relatar os fatos.

Conforme depoimento da mulher de 33 anos, por volta de meia-noite o marido começou a agredi-la e ofendê-la com palavras de baixo calão, dizendo “Se você contar para a polícia vou dar um tiro na sua cara e queimar sua casa”. A vítima conta que ele a colocou dentro do carro, contra a vontade dela, e ficou fazendo ‘terrorismo' e manobras perigosas.

Segundo a mulher, o marido teria começado a fazer ‘zerinho', dirigia em alta velocidade na BR-163 e freava bruscamente, além de jogar o carro no acostamento algumas vezes e parar o carro para agredi-la. A vítima conta que foi enforcada e o homem teria dito “Se você confessar que está me traindo eu não te mato”.

Consta no registro policial que as agressões duraram toda a madrugada. A vítima ainda afirma que a parte que mais a marcou foi o momento em que o marido a levou até uma estrada vicinal, parou o carro, a puxou pelos cabelos e a arrastou por vários metros dizendo “Não grita, não corre, que eu vou te matar, seu fim já está certo”.

Durante as ameaças, o marido começou a danificar o carro da mulher com socos na lataria, quebrou o limpador traseiro e ainda disse que colocaria fogo no veículo. Por volta das 4 horas ele levou a vítima de volta para casa e jogou carvão no sofá, também jogou as comidas da geladeira no chão e mandou que a mulher limpasse.

Segundo a vítima, o agressor ainda começou a filmar a mulher, que estava suja de lama e barro e dizia “Se você não me pagar R$ 3 mil, vou postar o vídeo nas redes sociais, pois você me fez perder tempo vindo de Florianópolis para ficar com uma vagabunda”. A vítima estava com vários ferimentos pelo corpo, quando procurou a polícia.

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante como lesão corporal dolosa, quando há intenção, ameaça, dano e injúria, crimes qualificados por .