Segunda fase da Operação Lama Asfáltica

A Polícia Federal apreendeu R$ 475 mil em espécie e mais 50 mil dólares durante a Operação Fazendas de Lama que faz parte da 2ª fase da Operação Lama Asfáltica em Campo Grande e em São Paulo. Convertido em reais, os 50 mil dólares gira em torno de R$ 173 mil, por causa da cotação da moeda americana que está em R$ 3,467.

 A operação foi feita em conjunto com a Controladoria Geral da União e  Receita Federal. De acordo com a PF, a objetivo dessa nova fase é apurar procedimentos utilizados pelos investigados na aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal explica que a organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive federais, atua no ramo de pavimentação de rodovias, construções e prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica. Os contratos sob investigação envolvem mais de R$ 2 bilhões.

Cerca de 200 policiais federais, 28 servidores da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal deram cumprimento a 28 mandados de busca e apreensão e a 15 mandados de prisão temporária em Campo Grande, Rio Negro, Curitiba (PR), Maringá (PR), Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP). Também foram cumpridos 24 mandados de sequestro de bens de investigados.

Durante a primeira fase da Operação, cujas investigações iniciaram-se em 2013, foi constatada a existência do grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a Administração Pública. A organização atuava mediante a prática de corrupção de servidores públicos e fraudes em licitações, ocasionando desvios de recursos públicos.

Presos

Foram presos nesta manhã, durante a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Fazendas de Lama, 15 pessoas. Dentre essas 14 já deixaram a sede da Polícia Federal e uma ainda se encontra no local, mas será transferido em breve.

Segundo informações da advogada Kênia Fontoura e confirmado pela polícia, os homens foram transferidos para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e as mulheres para a 3ª Delegacia de Polícia.

 

Confirma a lista de presos e para onde foram:

 

 

 

Para a Denar:

 

Edson Giroto – ex-deputado federal

 

André Luis Cance – ex-adjunto da fazenda

 

João Amorim – proprietário da Proteco

 

Flavio Henrique Garcia – empresário

 

Wilson Roberto Mariano de Oliveira – um dos diretores da Agesul

 

Helio Yudi Komiama – ex-gerente de obras viárias da Agesul

 

Evaldo Furrer Matos – administrador de fazenda em Rio Negro

 

 

 

Para a 3ª Delegacia de Polícia:

 

Ana Paula Amorim Dolzan – filha de João Amorim

 

Ana Lúcia Amorim – filha de João Amorim

 

Renata Amorim Agnoletto – filha de João Amorim

 

Mariane Mariano de Oliveira – filha de Beto Mariano

 

Ana Cristina Pereira da Silva – ligada a Cance

 

Maria Casanova – ex-diretora da Agesul

 

Elza Cristina Araujo – secretária e sócia de João Amorim

 

 

 

Para Presídio Miliar:

 

Rachel Giroto – esposa de Edson Giroto