Perícia não confirma morte violenta e acusado de homicídio vai a júri 6 anos depois

Teria matado a mulher

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Teria matado a mulher

Às 8 horas desta sexta-feira (30), teve início o julgamento de João Batista Silvério Pereira, acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, crime que teria acontecido na madrugada do dia 4 de dezembro de 2010. A Perícia nunca chegou a concluir que houve morte violenta.

João declarou que estava em casa com a mulher, Maria Lúcia de Souza, no Bairro Bosque de Carvalho, quando os dois discutiram. Ele afirmou que a esposa se armou com uma faca e tentou agredi-lo e, para se defender, ele se esquivou e ‘passou a mão’ no pescoço dela.

Com isso, a mulher teria caído e batido a cabeça na parede. João disse que a mulher desmaiou e ele fugiu da casa e não voltou. Ele tinha medo de represálias e ainda firmou que só foi saber da morte dois dias depois, quando se apresentou à polícia. Apesar de ter sido enquadrado em homicídio, a morte violenta nunca foi comprovada pela Perícia.

Segundo a acusação, que é feita por Daniela Cristina Guiotti, João teria asfixiado a esposa e batido com a cabeça dela na parede. A defesa é feita por Wesley Assis Oliveira.

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