Punições mais graves devem ajudar no trabalho da PM

Por determinação do Comando Geral da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) e do CPE (Comando de Policiamento Especializado), a polícia militar ambiental passou a agir no Estado nas ocorrências que envolvem poluição sonora. Segundo a Polícia Militar, a atuação da PMA (Polícia Militar Ambiental) será mais efetiva contra as diversas denúncias de som alto que o órgão recebe, pois as penalidades ambientais por poluição sonora são mais pesadas.

Um exemplo registrado pelo Jornal Midiamax na madrugada do último sábado (7), foi de uma ocorrência em que quatro proprietários de veículos foram autuados em R$ 5 mil cada um por poluição sonora.

Homens da PMA, do tático do 10º BPM e da ROTAC, encontraram os veículos em uma lanchonete na Avenida Guaicurus emitindo uma frequência de som de 95 decibéis, quando o horário e região permitiam apenas 45. O local é ponto de encontro de jovens com potentes equipamentos de som veicular, e constantemente é alvo de reclamações dos vizinhos. 

Além da operação na região sul da Capital, a polícia também registrou, apenas no sábado, outras 30 ocorrências por poluição sonora. Essas denúncias ocorrem principalmente em igrejas, casas noturnas, bares e outros locais movimentados.

O Comando Geral da PMMS afirma que o trabalho preventivo contra crimes mais graves tem sido prejudicado por conta do alto número de ocorrências envolvendo som alto, que tomam muito tempo das viaturas e dos batalhões. A intenção da polícia, com ação mais efetiva da PMA, é diminuir a ocorrência deste tipo de atendimento com punições mais severas, o que pode diminuir a incidência desta prática delituosa.

(Sob supervisão de Ludyney Moura)