Eletricista matou o professor na escola de informática

Na manhã desta quarta-feira (13), ocorre o julgamento do eletricista Francimar Câmara Cardoso, de 31 anos, acusado de matar a tiros o professor Bruno Soares da Silva Santos, de 29 anos. O crime ocorreu no dia 16 de março de 2015, na escola de informática “Microcamp Informática”, localizada na Rua Maracaju, no centro da Capital.

O julgamento ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri de . Segundo o juiz Aluízio Pereira dos Santos, Francimar será julgado pelo homicídio qualificado, sem possibilidade de defesa da vítima e, se condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão. “Espero a condenação máxima dele. Foi um crime premeditado”, diz Cláudia Soares, de 40 anos, irmã de Bruno.

Segundo Cláudia, não há provas contra o irmão e a família está em sofrimento. “Minha mãe e a madrinha do Bruno estão com depressão e minha avó de 91 anos está doente. A família foi destruída”, lamenta a irmã da vítima. O defensor Paulo Henrique Paixão afirma que pretende absolvição de Francimar e tentará desqualificar a acusação.

De acordo com Paulo Henrique, há três boletins de ocorrência no processo, contra Bruno, por ato obsceno e também por importunação ofensiva ao pudor. Na época do crime, a mulher de Francimar relatou à polícia que trabalhava com ele e que, no dia 23 de fevereiro de 2015, foi abordada pelo rapaz quando estava em um ponto de parada de ônibus próximo da empresa, a caminho de casa. Ela disse ter sido levada por ele para um corredor, onde teria sido molestada.

Homicídio

O crime ocorreu na manhã do dia 16 de março de 2015. No dia, Francimar chegou na escola de informática onde Bruno era supervisor e perguntou por ele. Ao ser informado de que o rapaz estava no estabelecimento, Francimar teria voltado no carro, onde pegou a espingarda calibre 26, e efetuou um disparo contra a vítima, que morreu no local.