‘Família do tráfico’ usa máquina de lavar para esconder maconha, mas acaba presa

Uma das mulheres presas está grávida

Policiais da Denar (Delegacia Especializada Repressão ao Narcotráfico) prenderam nesta quinta-feira (2) uma família, entre elas, uma grávida de 5 meses, por tráfico de drogas no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. Na casa em que os suspeitos, estavam foram encontrados 113 tabletes de maconha, escondidos em uma máquina de lavar roupa.

De acordo com o delegado Rodrigo Yassaka, as equipes de investigação da especializada receberam denúncias de que um adolescente estava vendendo drogas em um campo de futebol do bairro. Em diligências, os policiais passaram a monitorar o jovem.

Na residência, os investigadores encontraram, Luana Cristina da Costa Reis, de 19 anos, o adolescente, Wellington de Souza Antônio, de 23 anos e Keila de Oliveira Ramos, de 25 anos, que está grávida de 5 meses. Em vistoria, 113 tabletes foram localizados na máquina de lavar roupa do local e todos acabaram detidos em flagrante.

Segundo delegado, a casa funcionava como depósito para a droga, que era revendida pelo adolescente, que é primo de Luana. A jovem, é ex-mulher de Wellington e tem um filho com ele, que atualmente namora Keila, que está grávida.O filho seria do rapaz.

Wellington já possui passagem por roubo e afirmou para a polícia que estava guardando a droga para uma terceira pessoa. Todos os outros suspeitos negaram envolvimento com o tráfico e depois de ouvido, o adolescente foi liberado. Os adultos foram indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Denuncie

Também através de denúncias, os policiais da especializada cumpriram na manhã desta sexta-feira (2) dois mandados de prisão por tráfico de drogas. Maurício Florêncio Rodrigues de 31 anos, e Juliana Mota da Silva, de 24 anos, foram capturados no Jardim Panorama.

Segundo Yassaka, Maurício foi preso pelo mesmo crime em 2011 e em 2012. Já a mulher não possuía passagens pela polícia. Denúncias sobre tráfico de drogas podem ser feitas no telefone da delegacia (67) 3345-0000. Conforme o delegado, as testemunhas são mantidas em anonimato e as ligações podem ser feitas a cobrar.