Execução de casal na fronteira ainda é investigada e ninguém foi preso

Crime ocorreu há 20 dias

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Crime ocorreu há 20 dias

A morte do casal Kelly Silguero Peralta, de 30 anos, e Rafael Alves Borgues, de 29 anos, segue em investigação pela Polícia Civil de Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros da Capital. As vítimas foram assassinadas a tiros de pistola 9mm no dia 11 deste mês e até agora ninguém foi preso.

O delegado que responde pelo caso, Patrick Linares da 2ª Delegacia do município, relatou ao Jornal Midiamax que no momento a investigação é ‘silenciosa’. Mesmo com novidades, as informações não podem ser divulgadas pela polícia, para que a investigação não seja atrapalhada. Ainda conforme o delegado, há novidades no caso, mas até agora ninguém foi preso.

Já se passaram 20 dias do crime e o prazo para que a investigação policial seja concluída é de 30 dias. “Acredito que até lá já poderemos ter finalizado o inquérito, mas se for necessário vou pedir dilação do prazo em mais 30 dias”, afirmou o delegado. A polícia também não divulga o que poderia ter motivado o crime, mas durante o velório de Rafael, pessoas chegaram a dizer ao Midiamax que a família de Kelly teria envolvimento com o narcotráfico.

Execução

O crime aconteceu por volta das 12h20. O casal transitava no Hyundai I30 preto, placas NRN-2559 de Campo Grande (MS), por uma rua do Bairro Ignes Andreazza quando foi abordado pelos autores. Segundo testemunhas, os quatro suspeitos estavam em duas motos de origem estrangeira e assim que alcançaram o carro efetuaram os disparos. Também há informação que um carro foi usado para ‘fechar’ o casal.

Foram aproximadamente 45 tiros de pistola 9 mm disparados contra o casal, que morreu na hora. A Polícia Militar foi acionada e isolou a área até a chegada da perícia e da Polícia Civil, que agora investiga o caso. Há informação de que 50 cápsulas foram encontradas e apreendidas no local.

Rafael era chefe da seção de tecnologia da informação da Receita Federal do Brasil e Kelly trabalhava como nutricionista. Kelly e o marido não tinham qualquer passagem pela polícia e o crime não é investigado como roubo, já que, a princípio, nada de valor foi levado do casal. Eles transportavam US$ 3,7 mil no veículo na hora do crime e o dinheiro não foi roubado.

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