Alegando superlotação, presídio paraguaio rejeita receber suspeito de matar Rafaat

Transferência havia sido autorizada nesta nesta segunda

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Transferência havia sido autorizada nesta nesta segunda

Sem receber nenhum preso desde fevereiro o presídio de Tucumbú, em Assunção, no Paraguai, também se negou a receber o brasileiro Sérgio Lima dos Santos, de 34 anos, apontado pelas autoridades paraguaias como autor dos disparos que mataram o empresário Jorge Rafaat Tounami no dia 15 de junho.

De acordo com o site paraguaio ABC Color, por estar superlotado as justiça decidiu que o estabelecimento penal estaria fechado a partir do dia 20 de fevereiro deste ano. Segundo o diretor dos Institutos criminais, Dr. Artemio Vera na época na resolução o presídio estava com 4.300 internos, quando sua capacidade é de 1.687 prisioneiros.

O diretor explicou ao jornal que assim como Sérgio Lima muitos outros presos foram rejeitados desde a emissão da resolução. O suposto assassino foi levado novamente para o grupo especializado, onde se mantém sob custódia desde que foi preso.

A transferência havia ocorrido por ordem do juiz Edgar Ramirez, que atendeu pedidos feitos por Domingo Mendoza, em nome do Poder Judiciário e de Maria Alejandra Elizeche, do Ministério Público. Foi levado em consideração parecer da junta médica, que apontou a necessidade de tratamento adequado ao paciente, ferido no rosto durante o confronto com os seguranças de Rafaat.

O ataque

Por volta das 19 horas do dia 15 de junho, ao sair de seu escritório na cidade Paraguai, Jorge Rafaat Toumani foi atacado por um grupo de pessoas fuzis AK 47 e Mag antiaérea e metralhadoras. Os suspeitos estariam em três veículos.

No local, além de centenas de capsulas de projéteis, a polícia também encontrou armas de grosso calibre, tais como fuzis e 50, todos de posse militar, que furaram a blindagem do Jipe Hummer, do mesmo modelo utilizado pelo exército dos Estados Unidos. Nele, estava Jorge Rafaat Toumani, vítima fatal. Vários outros ficaram feridos, dentre eles um policial identificado como Jorge Espindola.

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