Advogado pedirá prisão domiciliar para policial detida com R$ 3 milhões em droga

Ela permanece no presídio

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Ela permanece no presídio

O Judiciário negou primeiro pedido de revogação da prisão de Andreia Ribeiro Rocha, policial rodoviária federal presa no último dia 7 com tabletes de pasta base de cocaína avaliados em R$ 3 milhões. O advogado Marcos Ivan fará novo pedido, para que ela possa cumprir pena em prisão domiciliar.

Segundo o advogado de defesa, houve conflito de competência do processo, que primeiro foi atendido em período de plantão em Jaú e posteriormente foi encaminhado para a Polícia Federal. Por haver entendimento que não há internacionalidade do crime, o caso foi encaminhado para Bauru, mas agora será tratado em Pederneiras, local onde Andreia foi presa.

Ainda de acordo com Marcos Ivan, ele fará pedido para que a cliente cumpra prisão domiciliar. Ele afirma que Andreia tem necessidade de tratamentos médicos, já que tem problemas de ordem psíquica, além de deficiências cardíacas. A policial também tem um filho de 14 anos, que precisa de tratamento, pois tem problemas de saúde considerados graves.

A policial, que recebe aproximadamente R$ 12 mil por mês, teve o salário bloqueado. “A família recebeu a visita fora dos padrões normais, isso não funciona dessa maneira. Ela deve ser intimada dessa condição, dessa situação. A família recebeu policiais na residência informando que o salário dela [Andreia] já está bloqueado”, diz o advogado. Segundo ele, policiais foram até a casa onde a cliente morava com a mãe, de 74 anos, para informar sobre o bloqueio.

Prisão

Segundo informações do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), mãe e filho seguiam no Renault Duster prata, com placas de Campo Grande (MS), quando foram abordados pela equipe. O motorista, filho da policial, teria levantado suspeita por conta do nervosismo.

Em buscas, os policiais localizaram 108,4 quilos de pasta base de cocaína em um fundo falso, distribuídos em tabletes. A droga foi avaliada em R$ 3 milhões e a mulher afirma que o entorpecente foi comprado em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia de divisa com Ponta Porã (MS).

Mãe e filho foram presos em flagrante por tráfico de drogas e encaminhados para as cadeias de Avaí e Pirajuí. A informação é de que o entorpecente seria entregue em Americana.

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