Suspeito levava gasolina para garantir abastecimento

O traficante morto em um confronto com os militares do BPChoque (Batalhão da Polícia de Choque) e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Marcelo Antônio Faria, de 33 anos, usava placas frias para se livrar das barreiras policiais. O suspeito foi delatado por uma denúncia anônima.

No Hyundai Azera, preto, dirigido pelo suspeito havia placas de Minas Gerais e de São Paulo, elas eram trocadas conforme a região por onde de locomovia, assim não chamava a atenção de policiais rodoviários. Na tarde de sábado (18), os policiais montaram uma barreira na BR-163.

No momento em que o veículo dirigido por Marcelo Antônio se aproximou, os policiais deram ordem de parada, que não foi obedecida. Em seguida, iniciaram uma perseguição, até que o suspeito abandonou o veículo no acostamento e começou a troca de tiros com os militares.

Marcelo Antônio acabou sendo alvejado e morreu a caminhado do hospital. No automóvel também havia 1.341 quilos de maconha, 332 munições de calibres 380, 635, 42, 12 e de fuzil, além de uma pistola 638, 635 e uma espingarda. Também havia balança de precisão, rádio amador com frequência da polícia, bloqueador de sinal de satélite e galões de gasolina, para que ele não precisasse parar em algum posto de combustíveis e ser delatado por conta da quantidade de droga que levava.

Antes do flagrante, os policiais haviam interceptado um veículo batedor do transporte das munições e da droga, sendo um Fiat Siena, dirigido por Fábio Santos Machado, de 33 anos, preso às 13 horas do sábado (18), que informou aos policiais ser de Brasília (DF) e foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento). Um dia antes, foi informado aos militares que dois veículos com procedência de viagem de Ponta Porã iriam transportar drogas e munições, passando pela BR-163.