Ele participou da ocupação da Prefeitura em 2014

Um suposto de , teria enviado um áudio no WhatsApp, em que pede celeridade no armamento dos guardas, para poder cometer assaltos. O suspeito teria sido convocado em 2011 e em setembro, nomeado para exercer cargo de chefe de assessoria na Secretaria Municipal de Segurança Pública.

No áudio, é possível ouvir o servidor dizendo que, com arma, os guardas teriam como cometer assaltos nas ruas. Além disso, afirma que os guardas precisam do armamento para poder sobreviver e que não teriam outra escolha, a não ser assaltar. Ele ainda diz  que os revólveres seriam empenhados em supermercados para os guardas trocarem por fardos de miojo.

Em junho deste ano, foi divulgado que o possível autor do áudio recebia salário de R$ 2.270,09. Meses depois, em setembro, ele foi nomeado pelo prefeito Alcides Bernal (PP) a exercer cargo de comissão de chefe de assessoria na Secretaria Municipal de Segurança Pública.

Além disso, o suspeito foi um dos servidores investigados em 2014, por estar entre os nove guardas que tiveram participação na ocupação da Prefeitura de Campo Grande no dia 15 de maio, ocasião em que Bernal foi reconduzido e deixou o cargo em seguida.

Veja depoimento na íntegra:

“Nós temos que apressar esse armamento aí gente. porque pelo menos com a arma, o guarda tem como assaltar os outros na rua, entendeu? Nós estamos precisando desse armamento para poder sobreviver cara. Vamos, vamos assaltar cara, fazer o que? Vai ter guarda empenhando esse revólver velho da PM aí ó, que vai ser doado, em supermercado trocando em fardo de miojo, você vai ver”