Problema cardíaco é hipótese de doença silenciosa que levou interno de Unei à morte
O corpo do jovem continua no Imol
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O corpo do jovem continua no Imol
Um adolescente de 16 anos, que teve o nome preservado por conta do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), morreu neste fim de semana. O jovem, que é do município de Água Clara, a 193 quilômetros de Campo Grande, estava internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) Novo Caminho, no Jardim Los Angeles, região sul de Campo Grande.
Na quarta-feira (29 de abril), o jovem teria passado mal durante o banho de sol. O fato foi percebido por outros internos da unidade que chamaram os agentes socioeducativos. O adolescente foi socorrido por unidade do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado pra a Santa Casa.
No sábado (2), o interno não resistiu. Uma das hipóteses levantadas é que ele teve um problema cardíaco, porém a doença era desconhecida por familiares e pelos funcionários da Unei.
O corpo dele foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e de Odontologia Legal) e posteriormente deve ser levado para Água Clara, onde será realizado o sepultamento.
A equipe do Jornal Midiamax entrou em contato com a SAS (Superintendência de Assistência Socioeducativa) que informou que vai providenciar todo o trabalho fúnebre do interno, porém até o momento não há previsão da liberação do corpo.
A causa da morte do adolescente será investigada por conta da suposta doença silenciosa.
Atendimento
A mãe de um adolescente que também está internado no local informou que, houve demora no atendimento. “Meu filho viu o garoto deitado no banco e estava todo urinado. Ao se aproximar para ver o que estava acontecendo, percebeu que o jovem estava passando mal. Eles de imediato chamaram os agentes que comunicaram o caso para o diretor de plantão da unidade”, revela.
Ela afirma que uma enfermeira técnica do local chegou a entrar na área de banho de sol para prestar os primeiros socorros já que o jovem não se movia. “Ela percebeu que o caso era grave e pediu aos agentes que pedissem uma ambulância ao diretor o mais rápido possível”, afirma e completa que, “enquanto isso, tentava reanimá-lo com massagem cardíaca”.
“Meu filho disse que houve um demora para que o Samu entrasse na unidade e o retirasse de lá”, completa. A mulher entrevistada preferiu não se identificar por ter um filho internado na mesma unidade em que um jovem morreu.
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