Operação Tempestade é investigada pelo 

A assessoria do prefeito do município de , Marcelo Duailibi (DEM), informou à equipe de reportagem do Jornal Midiamax que o administrador municipal só vai se pronunciar sobre a operação desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na próxima quarta-feira (22), por meio de nota de esclarecimento. A ação ocorreu na quinta-feira (16),no prédio da prefeitura de Camapuã, a 135 quilômetros de Campo Grande.

“Neste momento, o prefeito não está na cidade e sim em Campo Grande, por conta da agenda. Por causa de compromissos que não podiam adiar, mas ele deve se pronunciar após o feriado, na quarta”, explicou a assessoria. Além disso, foi informado que “parte do material que está sendo divulgado pela imprensa são inverdades, pois não houve todo este ‘estardalhaço' de apreensão de documentos”,adianta.

Ainda não há um prazo para a conclusão da investigação da Operação Tempestade, que contou com o apoio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca daquela cidade e respaldo do juiz titular da 2ª Vara da Comarca de Camapuã, que a pedido do promotor de justiça do Patrimônio Público e Social daquele município, em razão da ausência de remessa de documentos requisitados pelo MPE/MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), expediu mandado de busca e apreensão para o prédio da prefeitura.

Operação Tempestade

Em nota, no dia de ontem, a assessoria do MPE/MS informou que, “não obstante, somente após a segunda requisição ministerial foi encaminhada cópia de ocorrência policial em que os envolvidos justificavam a impossibilidade de fornecer os documentos públicos, por terem extraviado, sob a alegação de que no dia 10/03/2014, ‘ocorreu uma chuva forte nesta cidade, ocasião em que acabou danificando uma calha de uma sala localizada ao lado da sala da tesouraria da prefeitura, sala esta usada para digitalização de documentos e levantamento patrimonial; ocorre que em razão do episódio, a água caiu sobre os documentos (processos diversos) existentes em tal sala, danificando parte deles (molhando excessivamente); que o comunicante ainda tentou recuperar tais documentos, levando-os ao sol (fundos da prefeitura), todavia, acabou extraviando parte deles'”.

A Promotoria de Justiça do Patrimônio Púbico e Social instaurou inquérito civil para apurar irregularidades na aquisição de materiais de construção e prestação de serviços de empresas provenientes de outras cidades e até outros Estados, a partir do ano de 2013, pelo município de Camapuã.

Além disso, o nome da operação faz alusão a uma suposta chuva que teve na região e foi o motivo alegado por funcionários do órgão, sobre o sumiço de alguns contratos de construção e de compra realizados pela prefeitura, na semana anterior quando ficais do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) estiveram por lá.