Delegado-geral criticou a pressão de grupos que pedem a liberação da maconha

A Polícia Civil incinerou mais de 16 toneladas de drogas na manhã desta quinta-feira (23), em ação realizada pela Denar  (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), na unidade 2 do Frigorífico JBS Friboi, na saída para Sidrolândia em Campo Grande, que contou com a presença do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Sílvio Maluf, que representou o governador Reinaldo Azambuja.

Maconha e haxixe, que juntos somam 16 toneladas e 182 quilos, foram a maior parte da droga incinerada. Também foram destruídos 457 quilos de cocaína, ecstasy e LSD, drogas que foram tiradas de circulação em ações realizadas pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Militar Rodoviária, Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e Polícia Rodoviária Federal, nas áreas urbanas e estradas de Mato Grosso do Sul.

Para o secretário Sílvio Maluf, a grande quantidade de drogas incineradas nesta quinta-feira representa a integração e união de esforços das polícias. “Temos nesta incineração resumidas todas as instituições, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Estadual e Coordenadoria Geral de Perícias, trabalhando unidas no combate ao tráfico de drogas, não é com as apreensões que fazemos que vamos resolver o problema, mas estamos contribuindo sobremaneira para uma sociedade melhor”, destacou.

Já o delegado-geral da Polícia Civil, Roberval Maurício Cardoso Rodrigues, criticou a pressão de alguns grupos para a liberação da maconha. “Não sabem o que estão fazendo, pois, a maconha é uma das piores drogas que existem, por ser mais barata acaba sendo mais acessível, mas como todas, causa dependência e leva ao uso de outros entorpecentes, como a cocaína e o crack, entra silenciosa na vida das pessoas e causa danos e perdas irreparáveis”, explicou.

Durante a incineração, o titular da Denar, delegado Rodrigo Guiraldelli Yassaka, lembrou que dos estados brasileiros, Mato Grosso do Sul é o que mais apreende drogas. Só este ano já foram tirados de circulação mais de 42 toneladas de entorpecentes, e, no ano passado o Estado bateu todos os recordes brasileiros, com a apreensão de quase 230 toneladas de drogas