Carona disse que foi convidada para um ‘rolé'

Rodrigo Castilho Neves, de 30 anos, que tinha conseguido o benefício judicial da saída temporária do estabelecimento penal, porém estava passeando com o veículo da empresa para a qual estava trabalhando e logo no início da manhã desta quinta-feira (16), resolveu praticar um roubo em um posto de combustíveis localizado no cruzamento da Avenida Calógeras com a Rua Salgado Filho, região sul de .

Familiares do rapaz que estavam na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, área sul da Capital, disseram para a equipe do Jornal Midiamax que, ele tinha autorização para levar o carro para a casa, porém preferiram não dar mais detalhes sobre o caso.

Antes de cometer o , o suspeito foi até uma lanchonete, onde viu uma mulher e a convidou para dar um ‘rolé', que foi aceito. Durante o passeio, ele falou que ia pedir uma informação no posto de combustíveis e por conta disso, parou o carro da empresa, em que trabalhava, na lateral do estabelecimento.

Rodrigo se aproximou do frentista, quando sacou a arma de fogo e anunciou o roubo. Ao perceber que havia R$ 222,00 no caixa, ele ficou nervoso, achando que a quantia era pouca e deixou uma coronhada na vítima, que acertou o supercílio.

Com a agressão, o fato chamou a atenção de quem estava no posto e o caso foi visto por policiais militares. Ao tentar abordar o suspeito, este correu para o carro e fez menção de atirar, ocasião na qual foi efetuado um disparo de arma de fogo.

O tiro atingiu o braço de Rodrigo, transfixou e alojou no tórax. Ele morreu no local. Já a carona, uma mulher de 19 anos, que teve o nome preservado, ficou em pânico no carro.

Ela foi encaminhada para a unidade da Polícia Civil, onde revelou que não sabia quem era o homem, não tinha conhecimento que ele ia cometer um assalto e nem que era reeducando. Apenas afirmou que foi convidada para dar um ‘rolé'.

O suspeito cumpria penalidade pelos crimes de homicídio e diversos roubos. Ele estava com uma pistola magnum, que foi apreendida.

Susto

O frentista de 32 anos, que teve o nome preservado, teve um corte no supercílio. Ele disse que trabalha há quatro anos na mesma profissão e que foi a primeira vez que foi agredido durante um assalto. “Estou lá há pouco meses e foi a primeira vez que fui agredido e também foi a primeira vez que fui assaltado naquela empresa. Já havia trabalhado em outros postos, e por cinco vezes nestes quatro anos já fui abordado por criminosos em situação de roubo”, relata.