Caso aconteceu em março e vítima tinha 63 anos
Gabriel Carlos Albuquerque Santana, de 20 anos (fez aniversário no último dia 11), que foi morto em confronto com policiais do Batalhão de Choque na noite desta quarta-feira (15), contava com uma ficha policial que constam inúmeras ocorrências e estava com alvará de soltura desde 2013.
Em um levantamento policial, as ocorrências de maior destaque nas quais ele esteve envolvido foram: 10 por furto; 5 lesões corporais, 3 portes de arma, 2 fugas da Unei, 1 assalto à mão armada, 1 latrocínio, 1 porte de drogas, 1 tráfico de drogas e ainda formação de quadrilha.
O caso de assalto aconteceu no dia 7 deste mês, quando ele rendeu uma família e roubou um carro Upe uma moto e para obrigar as vítimas a obedecerem suas ordens, chegou a apontar uma arma para a cabeça de uma criança de 4 anos. “A criança até hoje está traumatizada”, afirmou um policial.
O caso mais grave no qual Gabriel se envolveu foi no dia 22 de março de 2013, quando em companhia de alguns comparsas assaltou o Bar do Ceará, na Vila Cidade Morena e assassinou Geraldo Cardoso, de 63 anos de idade. Depois deste crime, ele teria adotado o apelido de “Latrô”.
Como as passagens pelas delegacias começaram quando ele tinha 13 anos de idade, um policial desabafou: “Ele nasceu e viveu para o crime”.