Crime aconteceu em 2010

Guilherme Henrique Santana de Andrea, de 27 anos, acusado pelo assassinato de Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, de 27 anos, durante uma festa na Rua Aimoré, na Vila Piratininga, em 4 de junho de 2010, teve a desclassificação do crime para homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Inicialmente, Guilherme, que é filho de um policial civil, iria responder pelo crime de homicídio doloso.

O rapaz foi a juri na manhã desta quarta-feira (14), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de , e após a defesa pedir pela desclassificação do delito para homicídio culposo, alegando que o disparo foi acidental, e sustentar a tese de absolvição por clemência, o Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados, desclassificou a conduta do réu e passou a competência para o juiz titular da Vara estabelecer a pena do réu.

Nas duas oportunidades em que foi ouvido, Guilherme afirmou que foi pegar a arma, que estava no carro de seu pai, para colocar em local mais seguro, sustentando que várias pessoas estavam entrando no veículo para abaixar o som e poderiam ter acesso ao equipamento. No momento em que entrou para guardar o objeto, Ítalo foi atrás dele e começou a brincar de abraçá-lo, tentando alcançar a espingarda, momento em que ocorreu o disparo e acertou a vítima.

Diante da decisão do conselho, o juiz determinou a suspensão condicional do processo, pelo prazo de 2 anos, mediante indenização, que ainda não foi defina. Guilherme também está proibido de sair da cidade sem autorização, e terá que comparecer mensalmente no cartório da Execução Penal para informar e justificar suas atividades.