Cracker ataca outra empresa de MS e exige 3 mil dólares para devolver dados

Computadores de órgãos de Jaraguari e Bandeirantes já haviam sido invadidos

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Computadores de órgãos de Jaraguari e Bandeirantes já haviam sido invadidos

Mais uma empresa do Estado foi atacada por crackers (pessoas que quebram códigos de segurança com fins criminosos). Nesta quinta-feira (12), o caso foi registrado em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Os computadores da prefeitura de Jaraguari e da SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) do município de Bandeirantes, já haviam sido atacados.

Em Dourados, o boletim de ocorrência foi registrado pelo presidente da SAD (Sociedade Anestesiologista de Dourados). Ele relatou à polícia que na noite de domingo (8) para segunda- feira (09), o sistema de computador foi bloqueado. O presidente achou que era um problema no computador e acionou um técnico em informática.

O especialista descobriu que um vírus havia atingido o sistema. Ele ainda verificou que o cracker mandou uma mensagem, cobrando US$ 3 mil dólares para devolver os dados.

O presidente da entidade ainda relatou aos policiais que ficou sabendo que o sistema de outras clínicas também haviam sido invadidas por crackers.

Bandeirantes

Há 11 dias, o computador da empresa do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Bandeirantes, a 68 quilômetros de Campo Grande, foi invadido por um cracker.

Os dados foram copiados e o sistema desativado, desta forma, os usuários do saneamento básico daquela região estão sem receber seus boletos de débito. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na manhã de terça-feira (10), um dos responsáveis pela empresa informou que o criminoso pediu a quantia de US$ 3 mil dólares para devolver os dados dos usuários e reativar o sistema da empresa.

Jaraguari

A Prefeitura de Jaraguari, a 47 quilômetros de Campo Grande, teve o sistema invadido por um craker na segunda-feira (9). De acordo com a Polícia Civil, o sistema está ‘sequestrado’ por um cracker que pede uma quantia em dinheiro para liberação.

A prefeitura do município ficou sem acesso a folha de pagamento e não foi possível fazer pregões.

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