Comando alega que ação do BPChoque usou força ‘moderada e proporcional’
Secretária de segurança alega que PM´s foram hostilizados e intimidados por acadêmicos
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Secretária de segurança alega que PM´s foram hostilizados e intimidados por acadêmicos
A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) divulgou nota no final da manhã deste sábado (21) sobre a ação do BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque) da noite de ontem, sexta-feira (20), nos arredores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
De acordo com o órgão, um dos bares da região não possui os alvarás de funcionamento, tampouco autorização para utilização de som, este último motivo teria incomodado moradores da região.
Os vizinhos acionaram a polícia em virtude do som alto e da presença de freqüentadores dos bares na rua, em frente aos bares, atrapalhando a circulação de veículos na via.
A Sejusp afirma que enviou ao local uma viatura da Polícia Militar com quatro agentes, que teriam solicitado ao dono do estabelecimento seu fechamento. O pedido foi negado pelo proprietário e a guarnição teria sido hostilizada e intimidada pelos clientes presentes, em sua maioria alunos da UFMS.
A intimidação teria gerado um princípio de confusão e o BPChoque foi chamado ao local. Para a Sejusp, os militares chegaram e tentaram, por meio de negociação pacífica, o fechamento do bar e a desobstrução da rua.
Diante da negativa dos presentes, a polícia utilizou “uso progressivo da força, imprescindível em situações de crise, com o emprego do gás de pimenta para dispersar a multidão”.
Confira na íntegra a nota divulgada pela secretaria:
Com relação a ação do Batalhão de Policiamento de Choque (BPchoque), na noite de sexta-feira (20), no entorno de bares localizados próximo a uma universidade de Campo Grande, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul informa que um dos estabelecimentos não possui os alvarás de funcionamento exigidos e nem autorização para utilizar equipamento de som.
Incomodados com o alto volume do som e barulho provocado pelos frequentadores, que ainda se aglomeraram na pista de rolamento impedindo o trânsito de veículos que por uma questão de itinerário inevitavelmente precisam passar pelo local e para assegurar seus direitos constitucionais, vizinhos acionaram a Polícia Militar e pediram providências.
O Comando-Geral da Polícia Militar enviou ao local uma viatura, com quatro policiais, que conversaram com os proprietários do estabelecimento, solicitando o desligamento do som e também o fechamento do bar, naquele momento, por conta da inexistência de alvarás. Os comerciantes se recusaram e as pessoas que estavam no local, em sua maioria universitários, ainda hostilizaram a guarnição e tentaram intimidar a polícia.
Diante dos fatos foi solicitado o reforço e apoio do BPChoque que também compareceu ao local e tentou negociar com os proprietários e convencê-los a desligar o som e fechar o bar, e aos frequentadores que desobstruíssem a rua, porém sem sucesso. Visando garantir a ordem, o direito de ir e vir de terceiros, bem como o sossego e a tranquilidade dos vizinhos, foi determinado o uso progressivo da força, imprescindível em situações de crise, com o emprego do gás de pimenta para dispersar a multidão.
A Sejusp prima pelo cumprimento das legislações vigentes e garantia da ordem, bem como pela preservação da integridade física e vida de todos os policiais, que constantemente são capacitados e estão preparados para agir em situações de crise e de riscos e quando necessário e inevitável, empregar o uso moderado e proporcional da força.
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