Caso foi investigado pela equipe do delegado Alexandre Amaral Evangelista da 2ª DP

Na manhã desta sexta-feira (20), o titular da 2ª DP (Delegacia da Polícia Civil), Alexandre Amaral Evangelista, apresentou Luiz Eduardo da Silva Cardoso, o “Dudu”, de 23 anos, e Márcio José do Prado, de 31 anos, como sendo os responsáveis pelo assassinato de Rogaciano Fernandes Oliveira, o “Ceará” ou “Paraíba”, de 40 anos. O crime teria ocorrido na quinta-feira passada (12).

Luiz Eduardo acordou a vítima ao chegar ao imóvel onde moravam, no Bairro Nova Lima, região norte de , por volta das 8 horas. Houve desentendimento entre ambos e o suspeito disse que Rogaciano teria batido no braço dele com a ‘chapa' do facão.

Com isso, Luiz Eduardo deu várias pauladas na cabeça da vítima até desmaiar. Em seguida, pegou o celular de Rogaciano, um botijão de gás, uma televisão de 18 polegadas, corrente e a motocicleta Honda Fan, preta, placa NRK-8657, de Campo Grande (MS).

Do lado de fora da residência estava o comparsa Márcio, que o aguardava. Ele teria pegado a arma do crime e jogado em uma fossa na região.

A dupla já havia vendido o botijão de gás e guardado os demais objetos na casa de um parente. Já a motocicleta era usada para dar volta, até que foi abordada pelos militares na noite do mesmo dia.

Márcio acabou sendo preso, por ter um mandado de prisão em aberto. Já Luiz Eduardo foi liberado com a motocicleta, por não ter restrição, já que a vítima estava morta, quando houve o roubo.

No dia seguinte, Márcio revelou que passou pela casa da vítima e sentiu um mau cheiro por conta do corpo e por isso ateou fogo, na tentativa de ocultar o cadáver. Porém, o corpo só foi encontrado no sábado (14).

Uma das pessoas investigadas foi Luiz Eduardo, que dividia o local, e quando houve a abordagem dele, na ocasião em que Márcio foi liberado com a motocicleta da vítima, os policiais localizaram o envolvido que ainda estava solto.

Com a prisão de Márcio, ele confessou o crime e apontou onde estavam os objetos das vítimas, que foram todos recuperados. Luiz Eduardo tem passagem por furto e o comparsa por furto, ameaça e desacato. O caso foi qualificado como latrocínio, roubo seguido de morte.