Polícia vai apurar por quanto tempo criança de 10 anos foi vítima de abuso em escola da Capital
A Polícia Civil ouviu nesta quinta-feira (10), o menino de 10 anos que foi vítima de estupro na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, a direção da escola e os adolescentes, de 13, 14 e 15 anos, que seriam os autores da agressão. De acordo com a delegada Aline Gonçalves Sinnott, da Delegacia Especializada de […]
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A Polícia Civil ouviu nesta quinta-feira (10), o menino de 10 anos que foi vítima de estupro na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, a direção da escola e os adolescentes, de 13, 14 e 15 anos, que seriam os autores da agressão. De acordo com a delegada Aline Gonçalves Sinnott, da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij), a polícia já recebeu o laudo do Instituto Médico Odontológico Legal (Imol) que confirma que as lesões eram condizentes com o relato da vítima.
A criança relatou que há dois anos vem sofrendo abusos no banheiro da escola. Porém, a delegada diz que as datas não estão batendo e que ainda será necessário apurar o período em que o menino sofreu abusos. “A vítima fala em dois anos, mas um dos adolescentes foi transferido para escola em março do ano passado, e o outro, só passou a estudar no mesmo período que ela neste ano”, explica Sinnott. “Se ela [a vítima] foi violentada foi, por causa do exame de corpo de deleito. Se faz dois, anos, acredito que não”, acrescenta.
Ainda conforme a delegada, foi pedida a representação dos três suspeitos pelo crime de estupro. O pedido de busca e apreensão foi encaminhado à Justiça e ainda não teve resposta. Caso será aprovado pelo magistrado, os jovens serão recolhidos a uma Unidade Educacional de Internação (Unei).
Estupro – O caso aconteceu na escola localizada no bairro Estrela Dalva em Campo Grande. O menino contou que os colegas já cometiam bullying contra ele há algum tempo, até que em um encontro no banheiro os três o prenderam, enquanto um o ameaçava com um canivete verde, outro o segurava e o terceiro abusava.
Assim que soube da história a mãe do menino o levou ao médico que constatou o abuso. Com o resultado do exame, ela foi até a escola relatar o abuso, em conversa com a diretora o garoto apontou os suspeitos do crime, que foram chamados,com os pais, para uma conversa entre todos os envolvidos.
O caso foi levado para a Polícia Civil. Os três adolescentes negam ter realizado o abuso e afirmam que o intervalo entre suas aulas é diferente do intervalo do menino. Entre as coisas dos suspeitos não foi encontrado o canivete verde apontado pela vítima como arma para ameaça durante o crime, só um “canivete” caseiro, feito com lâmina de apontador, geralmente usado para apontar lápis.
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