O Ministério Fiscal da Espanha pediu nesta quarta-feira ao juiz Pablo Ruz que o Barcelona seja incluído como pessoa jurídica no processo movido contra Sandro Rosell, ex-presidente do clube. Sendo assim, a entidade passaria a responder pelos supostos crimes ficais cometidos na contratação do brasileiro Neymar.

Até esta quarta, o processo movido pela Justiça era apenas contra Rosell e investigava fraudes fiscais e supostos “contratos simulados”. O Ministério Fiscal considera que o clube deixou de declarar 9,1 milhões de euros à Receita espanhola.

De acordo com o pedido do ministério, a gestão irregular não tem relação apenas com o ocupante da presidência da entidade esportiva. Assim, mesmo com a renúncia de Rosell, no dia 23 de janeiro, o clube continua tendo de responder pelas questões judiciais levantadas no início deste ano.

A partir de agora, o Barcelona terá de escolher um representante legal para defender seus direitos junto à justiça.

Em um documento enviado nesta quarta-feira ao clube, o Ministério Fiscal pede que a justiça facilite à Argência Tributária o acesso a toda a documentação do clube, a fim de averiguar as denúncias.