Defesa diz que ator preso por roubo se livrará da acusação após o Carnaval

O advogado do ator Vinícius Romão, preso no último dia 10 após ser acusado de roubo, afirmou na manhã desta quarta-feira (26), ao chegar à Casa de Detenção Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, que ele deve se livrar da acusação apenas após o Carnaval. “Ele já está com liberdade […]

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O advogado do ator Vinícius Romão, preso no último dia 10 após ser acusado de roubo, afirmou na manhã desta quarta-feira (26), ao chegar à Casa de Detenção Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, que ele deve se livrar da acusação apenas após o Carnaval.

“Ele já está com liberdade provisória concedida. O juiz acatou o pedido da defesa e, assim que o oficial de Justiça chegar, o Vinicius será solto”, explicou Rubens Nogueira Abreu. O advogado afirmou que, por enquanto, Romão terá que obedecer leis sobre o status de liberdade provisória, mas depois do Carnaval ele será absolvido sumariamente.

Com roupas e pertences do ator, ele parou para conversar rapidamente com os jornalistas e contou que os familiares de Romão não irão ao presídio acompanhar a saída do rapaz e estão proibidos de falar sobre o processo de soltura.

A libertação do ator depende da chegada ao presídio do oficial de Justiça, que vai apresentar o alvará de soltura. Não há horário determinado para que isso aconteça. “Minha preocupação agora é que ele saia, e isso só depende da chegada do oficial. Não sei a que horas será, mas vou entregar as roupas e aguardar até a libertação”, disse Abreu.

Questionado se a repercussão e comoção que o caso ganhou nas redes sociais ajudou na soltura do ator, o advogado disse que não. “Não acho que foi isso não. O essencial foi o trabalho maravilhoso que o advogado dele fez”, afirmou, referindo-se a si mesmo.

Amigos de Vinicius Romão que iniciaram campanha nas redes sociais para o ator ser solto, aguardam no local pela liberação. O Tribunal de Justiça do Rio concedeu um alvará de soltura ao ator, que foi acusado de supostamente ter roubado e agredido Dalva Maria da Costa Dantas no Méier, zona norte carioca. O caso foi registrado na 25ª DP, no Engenho Novo.

Feliz com a liberação provisória, mas ainda indignado com os 16 dias que o amigo passou na prisão, o biólogo Bernardo Roxo acredita que Romão foi vítima de racismo.

“Ele foi vítima de racismo sim. Ela não agiu de má fé, mas acabou vitimando o Vinícius do preconceito racial. Ela estava ali em um momento de pressão e acabou o acusando injustamente”, afirmou Roxo.

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