Com presença de presidente do Sinpef/MS, policiais federais aprovam greve nacional

Foi aprovado nesta quarta-feira (29) indicativo nacional de greve para os agentes federais, em assembleia realizada em Brasília, com a presença dos presidentes de sindicatos dos policiais federais de todo o país, inclusive o da Sinpef/MS, Jorge Caldas. São mais de nove mil servidores no Brasil, somado os agentes e escrivães de polícia, e os […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Foi aprovado nesta quarta-feira (29) indicativo nacional de greve para os agentes federais, em assembleia realizada em Brasília, com a presença dos presidentes de sindicatos dos policiais federais de todo o país, inclusive o da Sinpef/MS, Jorge Caldas. São mais de nove mil servidores no Brasil, somado os agentes e escrivães de polícia, e os papiloscopistas policiais.

De acordo com Sindicato da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul (Sinpef/MS), o motivo principal são os sete anos sem receber aumento de salário. Na assembleia em Brasília, já foi aprovado calendário de paralisações para fevereiro, além de campanhas de denúncias que apontarão o descaso e falhas gerenciais nas políticas federais relacionadas à segurança pública, e seus efeitos para o aumento da violência e criminalidade em todo o país.

“Buscamos o debate com o governo federal, mas a situação se tornou insuportável. Somos os únicos servidores públicos da história do Brasil com sete anos de congelamento salarial. É evidente que a Polícia Federal está sendo sucateada como forma de castigo pelas operações que fez”, declarou José Carlos Nedel, diretor de estratégia sindical da Federação Nacional dos Policias Federais (Fenapef).

Os agentes federais reclamam do descaso do Ministério da Justiça, que não reconhece as funções complexas hoje exercidas pelos agentes federais em inteligência, análise criminal, fiscalização, interpol e perícia de impressões digitais.

Segundo Fenapf a agenda de paralisações será confirmada em assembleias estaduais nos próximos dias 4 e 5.

A reportagem entrou em contato com Jorge Caldas, que não pode falar por estar em reuniões e debates sobre a paralisação.

Conteúdos relacionados