Por ‘não dever mais nada à Justiça’, Jacini diz que caso do ‘Maníaco da Cruz’ é de saúde pública

Por ‘não dever mais nada à Justiça’, Jacini diz que caso do ‘Maníaco da Cruz’ é de saúde pública

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Por ‘não dever mais nada à Justiça’, Jacini diz que caso do ‘Maníaco da Cruz’ é de saúde pública

Em fase de decisão do local para a custódia de Dionathan Celestrino, 21 anos, mais conhecido como o ‘Maníaco da Cruz’, o secretário de Justiça de Segurança Pública, Wantuir Jacini, qualifica o caso do jovem como sendo um problema de saúde pública.

”Ele permanece provisoriamente e excepcionalmente na delegacia enquanto não se define um local para o cumprimento da decisão judicial. Já que ele não deve mais nada para a Justiça, vamos aguardar o resultado dos exames psiquiátricos e entregar ao juiz responsável por este caso”, afirma o secretário Jacini.

Há alguns dias, envolvido no caso, o secretário garantiu que pediu vagas em hospitais e outros locais para a permanência do jovem. “No Mato Grosso do Sul não temos manicômios judiciários e por isso hoje ele será examinado por uma junta de médicos. O resultado será encaminhado ao judiciário e a partir daí teremos uma decisão”, argumenta o secretário.

O último laudo psiquiátrico realizado em Dionathan, enquanto ainda estava na Unei (Unidade Educacional de Internação) Mitaí, em Ponta Porã, apontou que ele não possui culpa nem compaixão pelas pessoas e ainda poderia voltar a cometer os crimes.

O impasse ainda trouxe a tona um grave problema, já que o Estado não possui uma legislação específica e muito menos um local para o tratamento de pessoas consideradas perigosas. “Tem que ser um local onde os servidores são treinados para proteger a sociedade e por isso não tentamos a internação em clínicas particulares”, avalia o secretário.

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