Os 13 batalhões e três companhias independentes integrantes do Comando de Policiamento do Interior (CPI) apreenderam, nos meses de novembro e dezembro do ano passado, 3.792,729 kg (três mil, setecentos e noventa e dois quilos, setecentos e vinte e nove gramas) de entorpecente. A maioria, mais de 3,7t, foi de maconha. Ainda foram retirados de circulação cocaína, crack e pasta-base de cocaína.

No período, as unidades do CPI apreenderam 3.723,430 kg (três mil, setecentos e vinte e três quilos, quatrocentos e trinta gramas) de maconha. Destaque para a 3ª Companhia Independente de Amambai com 1.346,139 kg (mil, trezentos e quarenta e seis quilos, cento e trinta e nove gramas) e para o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária com 1.279,665 kg (mil duzentos e setenta e nove quilos, seiscentos e sessenta e cinco gramas). A 3ª CIPM de Amambai foi novamente destaque na apreensão de crack, com 3 kg (três quilos) dos 3,139 kg (três quilos, cento e trinta e nove gramas) pegos pelo CPI.

“A posição geográfica de Mato Grosso do Sul exige que tenhamos cuidado redobrado com o tráfico. As fronteiras com Paraguai e Bolívia são chamarizes para bandidos que querem entrar no País com drogas, o que torna nosso Estado uma espécie de corredor. Intensificando a fiscalização na área de fronteira e nas rodovias conseguimos prender traficantes e impedir que o entorpecente chegue ao seu destino para revenda. Os resultados podem ser vistos com o grande volume de apreensões feitas tanto pela PRE quanto pela 3ª CIPM que atua na divisa com o Paraguai”, justificou o comandante-geral da PMMS, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

Outra prova da eficácia no policiamento fronteiriço e rodoviário está nas apreensões de cocaína. Dos 18,247 kg (dezoito quilos, duzentos e quarenta e sete gramas) pegos pelas unidades do CPI, 10,9 kg (dez quilos e novecentos gramas) foram retirados pela PRE e 5,390 kg (cinco quilos, trezentos e noventa gramas) pelo 6º Batalhão de Polícia Militar responsável pela região de fronteira com a Bolívia.

Os mesmos batalhões foram responsáveis por quase a totalidade da pasta-base apreendida. A PRE impediu que chegassem ao destino final 45,8 kg (quarenta e cinco quilos, novecentos e oito gramas) dos 47,908 kg (quarenta e sete quilos, novecentos e oito gramas) retirados de circulação pelas unidades do CPI entre novembro e dezembro de 2010. O 6º BPM pegou 2,1 kg (dois quilos e cem gramas) e o 16º BPM de Fátima do Sul, 0,8 kg (oitocentos gramas).

Combate à venda de drogas

O combate e fechamento de pontos de venda de entorpecentes é outra prioridade do Comando-Geral da PMMS e do CPI. Em dezenas de ações a quantidade de droga pega foi pequena, mas o resultado, maior que em casos de grandes apreensões.

Conhecidos popularmente como “bocas-de-fumo”, os locais de comércio de drogas são os pontos de acesso ao entorpecente e causas de outros crimes. “Para satisfazer o vício muitos roubam, furtam, ferem e até matam. A droga é a origem de vários outros delitos. Combatendo o tráfico de drogas, em pequena e grande quantidade, combatemos diversos crimes e damos mais segurança para a população”, explicou o coronel David.

Nos últimos dois meses de 2010, as unidades do CPI apreenderam 577 papelotes de droga – 175 de maconha, 99 de cocaína e 65 de pasta-base – e 339 pedras de crack já prontos para consumo.