O policial federal Leonardo de Lima Pacheco, que matou a tiros na tarde do Dia das Mães o policial militar Sandro Álvares Morel, informou hoje ao juiz da terceira Vara Criminal de Dourados que precisa permanecer em Belo Horizonte (MG) até o dia 13 de julho para ser submetido a tratamento fisioterápico.
O advogado Felipe Cazuo Azuma, que defende o policial federal, apresentou à Justiça documentos que comprovam a necessidade da permanência de Leonardo na capital mineira.
Azuma também afirma que o seu cliente “estará à disposição a qualquer momento ao chamamento” da justiça ou da polícia, inclusive durante o período em que estiver sendo submetido ao tratamento.
No documento assinado pelo médico neurologista Odilon Braz Cardoso, do Centro Médico Cardiodiagnóstico, consta que Leonardo está com lesão no nervo do braço esquerdo que foi atingido por uma projétil de arma de fogo saída da arma do PM Sandro Morel. Leonardo está de licença médica por 30 dias conforme atestado expedido pelo Hospital Santa Rita de Dourados.
No outro documento assinado pela fisioterapeuta Letícia Rocha Guimarães, do NFP (Núcleo de Fisioterapia – Mais Saúde), consta que o policial Leonardo Pacheco precisa ser submetido a 20 sessões de fisioterapia, que deveriam começar nesta terça-feira com termino previsto para o dia 13 de julho. O advogado Felipe Azuma também apresentou um documento onde atesta que a esposa de Leonardo cursa o primeiro de Medicina em Belo Horizonte.