Policiais civis e militares panfletam na Praça Ary Coelho por salário de R$ 3,5 mil
Eles querem logo a aprovação da PEC que unifica os salários dos trabalhadores da Segurança Pública; categoria teme que por ser ano eleitoral proposta seja engavetada no Congresso
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Eles querem logo a aprovação da PEC que unifica os salários dos trabalhadores da Segurança Pública; categoria teme que por ser ano eleitoral proposta seja engavetada no Congresso
Policiais civis e militares promovem nesta manhã na praça Ary Coelho, em Campo Grande, uma manifestação de apoio a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 446/300, que cria o piso nacional aos trabalhadores da segurança pública.
No caso, se aprovada a ideia ainda em discussão política o salário de um inspetor da Polícia Civil recém contratado, de um soldado ou de um bombeiro da Polícia Militar subiria para R$ 3.5 mil, isto é, dobraria o valor se comparado ao ganho atual.
“Esse é o momento de mostrar a nossa cara, juntamente com nossas famílias, amigos e a sociedade em geral, vamos mostrar nossa força”, disse o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis). Os policiais distribuem panfletos que explicam o significado da PEC.
Logo no início do protesto, o ato havia atraído cerca uns 100 policiais, segundo os organizadores do evento. Um efetivo maior é aguardado mais tarde. Muitos policiais convocados para a proposta estariam deixando o plantão e seguindo para a praça. Os policiais distribuem os panfletos no cruzamento da rua 14 de julho com a Avenida Afonso Pena.
Trâmite
A proposta que unifica o salário dos trabalhadores da segurança pública está na Câmara dos Deputados e deve ser debatida nesta semana. Uma comissão pró-PEC, como tem sido chamada deve sair daqui de Campo Grande amanhã para participar de um ato em Brasília, marcado para acontecer na terça-feira.
Os representantes sindicais temem que por ser ano eleitoral a discussão e votação da proposta de unificação salarial seja suspensa e adiada e seu debate seja retomado somente no final do ano.
“Não podemos deixar que esse sonho seja engavetado, o momento é agora, temos que aproveitar que a segurança pública está em evidência e lutar por nossos direitos”, salienta o presidente.
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