A polícia civil pediu a quebra do sigilo telefônico do jovem Michel William de Arruda Benites, 18 anos, morto por três disparos, que atingiram sua a cabeça e uma das pernas, no bairro Zé Pereira, em Campo Grande, no último dia 19.

Michel recebeu um telefonema minutos antes de ser assassinado com  dois tiros na cabeça no momento em que estava sentado em um banco ao lado de um campo de futebol, na esquina da rua Macaraí com Coronel Zelito Alves Ribeiro.

De acordo com a polícia, o assassino teria ligado para a vítima e marcado um encontro. Algumas testemunhas viram um homem sentado ao lado de Michel e que, possivelmente foi o mesmo que ligou para a vítima e depois atirou.

A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio (morte para roubar), já que o celular que a vítima carregava desapareceu, e isto leva a crer que o autor pode ter levado para não deixar nenhuma pista.

As outras hipóteses são apontadas como a de crime passional, envolvimento com drogas, armas ou algum tipo de acerto pelo motivo de Willian ser filho de um agente penitenciário e o tio policial militar do 9º Batalhão da PM.

Em sua página de relacionamentos Orkut foi deixado um recado para ele “tomar cuidado”. O rapaz não morava ou trabalhava no bairro que foi morto, mas, sim, na Avenida Euler de Azevedo.

Michel Benites não tinha passagem pela polícia e era considerado pessoa bastante pacata.